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Witzel afirma que não renunciará: "Politicamente, minha história está apenas começando"

Wilson Witzel volta a se defender das acusações que tem recebido, mas mesmo após o discurso o STJ mantém o afastamento do político

Foto: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

Na noite da última segunda-feira (21), o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) afirmou que não vai renunciar ao posto de chefia no poder executivo do Rio de Janeiro. Eleito em 2018, Wilson Witzel declara que a carreira política está apenas no início.

Por meio das redes sociais, Witzel se defendeu das acusações que tem recebido sobre a participação em atos corruptos, atos estes que o afastaram do cargo de governador por, pelo menos, 180 dias. O político afirma não ter cometido nenhum crime de âmbito jurídico.

“De todos os meus atos pegaram apenas um, que é juridicamente correto, e o associam a recebimento de valores, do que não há provas pelo fato de não ter ocorrido.”

Mesmo após o discurso de Witzel, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter por 14 votos a um o afastamento do cargo de governador. Os ministros compreendem que todo o trabalho investigativo apresenta indícios da participação do governados em desvio de verba em contratos públicos.

“A vida me forjou nos desafios. Menino pobre, orgulho de uma doméstica e de um metalúrgico. Resistirei. Politicamente, minha história está apenas começando. Juridicamente, minha absolvição e retorno imediato ao cargo no qual o povo me colocou é o único caminho possível”, disse o governador afastado.

Durante o afastamento, Claudio Castro, vice da chapa de Witzel, se mantém no posto de governador em exercício do Estado. Vale ressaltar que Castro também encontra-se sob investigação na operação Tris in Idem.

* Com informações do Portal R7

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