Ônibus do Transcol começam a circular após mais de três horas de garagens fechadas
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a motivação do protesto é o atraso no pagamento dos salários dos funcionários da Metropolitana
Nesta segunda-feira (20), os ônibus das empresas que integram o Consórcio Atlântico Sul foram impedidos de sair das garagens. Os veículos começaram a circular por volta das 7h15.
O consórcio é composto por seis empresas: Metropolitana, Serrana, Praia Sol, Veredas, Santa Paula e Serramar. As linhas mais prejudicadas com a manifestação são as que atendem bairros da Serra e Vila Velha, além algumas linhas troncais, que ligam terminais.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a motivação do protesto é o atraso no pagamento dos salários dos funcionários da Metropolitana.
De acordo com o presidente do Sindirodoviários, Marcos Alexandre da Silva, os funcionários estão há três meses sem receber o pagamento dos salários e dos tickets alimentação. Muitos ainda reclamam que não receberam férias.
"Essa paralisação é a respeito do pagamento da Metropolitana, que faz parte do consórcio Atlântico Sul. São tickets, salários e tem três anos que eles tiram férias e não recebem. Os trabalhadores estão passando necessidade, passando fome. O trabalhador não tem condições de trabalhar desse jeito", afirmou.
Ele ainda destacou que, além dos motoristas, cobradores afastados também estão sendo atingidos.
"Antes, o governo estava pagando 70% do salário dos cobradores. A empresa não estava pagando os outros 30%. Agora que venceu a MP, a empresa tem que pagar 100% e não sabemos como vai ficar", afirmou.
Os veículos começaram a circular por volta das 7h15. No entanto, o presidente do sindicato afirmou que novas manifestações podem ocorrer.