Professor da Ufes é internado com malária após viagem de trabalho à África
Fábio Luiz Partelli é professor do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, desde 2008
Um professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) foi internado ao ser diagnosticado com malária. De acordo com a instituição, a doença foi contraída, provavelmente, durante uma viagem de trabalho realizada à África no mês passado.
Fábio Luiz Partelli é professor do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, no Norte do Espírito Santo desde 2008 e coordena a parte brasileira do convênio de cooperação técnica trilateral firmado entre Brasil, Portugal e Moçambique.
> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas pelo WhatsApp? Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias!
A coordenação ocorre dentro de um projeto que prevê a caracterização e implementação de um sistema de produção de café sustentável no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique. Atualmente, o professor também é diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da Ufes.
A Ufes não deu detalhes sobre o estado de saúde do professor. Informou apenas que estes estão reservados aos familiares.
Saiba mais sobre a doença
A malária pode evoluir para forma grave e até para óbito, mas a doença tem cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recomenda que os serviços de saúde de todo o estado fiquem atentos a pacientes que busquem atendimento apresentando sintomas indicativos de malária.
A doença começa com febre e fraqueza e se desenvolve com dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos.
Nestes casos, os profissionais de saúde devem questionar o paciente se ele esteve no município de Vila Pavão recentemente (ou em alguma área de transmissão da doença) ou se entrou em contato com alguém que reside ou que esteve na localidade. Para a população, a orientação é buscar atendimento imediatamente se começar a apresentar um destes sintomas.
Os sintomas da malária não aparecem de imediato. Eles surgem após transcorrido o período de incubação, que é o tempo compreendido entre a penetração do parasita no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas – o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60 dias. Após esse período, a pessoa começa a sentir os sintomas. O período do tratamento dura de dois a sete dias.
Proteção
Não há vacina contra malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença, como usar repelente; usar cortinados e mosquiteiros; usar telas em portas e janelas; evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.
Leia também:
>> Cansaço, enjoo e depressão podem ser um alerta para doença cardíaca
>> Lipedema: veja como identificar a doença e os tipos de tratamento