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Aluno autista se destaca com pinturas e exposição em Vila Velha

O artista, de 13 anos, já pintou 40 telas e cerca de 25 delas integram a exposição “Meu expressar”, que será aberta na próxima segunda-feira (18)

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: arquivo pessoal

O aluno de Vila Velha, Pedro Felipe Santos Resende, 13 anos, se mostra como um exemplo de superação e inclusão na sociedade. Diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com apenas um ano e seis meses de vida descobriu uma nova forma de se comunicar: por meio da arte e pelos desenhos. 

O artista já pintou 40 telas e cerca de 25 delas integram a exposição “Meu expressar”, que será aberta na próxima segunda-feira (18), na UMEI Prof. Nirlene de Oliveira Almeida, no bairro Brisamar, em Vila Velha. A visitação está aberta das 7h às 17h. 

A mostra já passou também por espaços como a Biblioteca Municipal, o Museu Homero Massena, localizado no Centro de Vitória, e deve percorrer ainda este ano outras unidades de ensino.

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Foto: arquivo pessoal

Como começou a história com a arte? 

Segundo a mãe, Alessandra Santos da Silva Resende, o filho começou a desenvolver a fala aos sete meses, mas, ao completar um ano, parou de desenvolver a linguagem verbal. Porém, desde os seis anos, Pedro descobriu uma nova forma de comunicar: por meio da arte e dos desenhos.

Entretanto, a história de Pedro Felipe com a arte começou em 2017. Um dia ele chegou da escola querendo contar sobre algo que aconteceu. 

“Foi então que ele descobriu esse ‘jeito de falar’ por meio do desenho e não parou mais. Assim, eu consigo saber o que está acontecendo na vida e na rotina dele”, contou. 

A mãe relata ainda que, em 2021, Pedro se mudou com a família para uma casa nova. Entretanto, levou um tempo para montar o quarto, que ficou pronto em 2022. 

“O quarto ficou pronto, mas era tudo muito branco. Foi então que falei com ele ‘o que você acha de gente fazer um desenho para colocar na parede?’. Nesse momento, ele simplesmente levantou, pegou a tela, as tintas e os pinceis e pintou a sua primeira tela. Confesso que, quando ele terminou, eu comecei a chorar, fiquei encantada com a pintura”, disse.

Para a diretora da UMEI Prof. Nirlene de Oliveira Almeida, Maria Catarina Alves Mazuco, a iniciativa ajuda a incentivar outras mães a olharem para os potenciais das crianças e ajudarem a desenvolver novas habilidades. “Receber esse artista para expor suas obras de artes nos confirma que a inclusão é um marco para potencializar a capacidade de cada um, respeitando suas especificidades”, afirmou.

* Com informações da Prefeitura de Vila Velha 

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