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Após infecção, Anvisa proíbe sorvete de marca famosa. Veja qual

A marca teve seus produtos retirados das prateleiras dos mercados e sua venda foi completamente proibida; entenda caso e o que aconteceu

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Uma famosa marca de sorvetes, que é uma concorrente da gigante Nestlé e amplamente reconhecida e apreciada por muitos, teve seus produtos retirados das prateleiras dos mercados e sua venda foi completamente proibida.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alegou que os produtos eram inadequados para o consumo e poderiam causar infecções em pessoas.

Assim sendo, Anvisa emitiu a RESOLUÇÃO-RE N.° 2.469 em 6 de julho de 2023, determinando a suspensão da distribuição, comercialização e utilização do lote 18/04/2023 (com validade até 18/10/2023) do picolé sabor chiclete, da marca D’Cremosinho, fabricado pela empresa MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA.

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De acordo com o TV Foco, essa medida foi tomada após a MD Indústria e Comércio de Sorvetes LTDA (D’Cremosinho) anunciar um recolhimento voluntário devido à contaminação por enterobacteriaceae nesse lote específico. 

A decisão da Vigilância Sanitária foi fundamentada para evitar qualquer contaminação ou problemas de saúde para os milhares de consumidores.

Diante disso, devido ao risco à saúde representado pela presença de Enterobacteriaceae, tornou-se necessária a suspensão da distribuição, venda e uso desse produto.

MOLHO COM RATO E CERVEJA TÓXICA

Foto: Reprodução/Montagem Ana Paula Brito Vieira

Que babado!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) barrou marcas famosas depois de apresentarem graves riscos à saúde dos consumidores.

De acordo com o TV Foco, ao longo dos anos, muitos dos produtos feitos pelas empresas foram proibidos de circular e removidos do mercado.

Entre as proibidas estão lotes de molhos de tomate, que foram retirados por apresentarem pelos de roedores acima da média aceitável.

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Por incrível que pareça, os pelos de ratos, por exemplo, tem um limite para estar nos molhos e produtos em conserva.

E aí, já se deparou com algo no seu molho?

PROIBIÇÃO

Entre 2016 e 2020, foi determinado pela Anvisa o recolhimento de dois produtos dos supermercados brasileiros.

O caso envolvia uma marca famosa de cerveja e duas de molhos de tomate.

Segundo a TV Foco, a situação caiu como uma “verdadeira bomba” para a maioria da população, afinal, eram nomes extremamente conhecidos e consumidos.

1. PELOS DE RATO

Em 2016, o órgão de vigilância proibiu a distribuição e comercialização do lote LO11810 do Extrato de Tomate, da marca Elefante, com validade até 7 de outubro daquele mesmo ano.

De acordo com o site do Governo, a determinação da Anvisa aconteceu por conta do laudo da Fundação Ezequiel Dias que encontrou pelos de rato acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente.

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Consequentemente, a agência reguladora suspendeu a comercialização do lote de Extrato de Tomate devido aos riscos à saúde humana.

No entanto, após a introdução de um novo lote e inspeções adicionais, a Anvisa autorizou novamente a venda desses produtos nos estabelecimentos comerciais.

É importante notar que no mesmo ano, a agência também proibiu a comercialização do molho de tomate da marca Pomarola pelas mesmas razões que levaram à proibição do molho da marca Elefante.

Segundo o TV Foco, a marca Pomarola também obteve permissão para retomar suas vendas após ajustes em outros lotes.

2. CERVEJA TÓXICA

Anos depois, em janeiro de 2020, a Anvisa emitiu uma determinação que interditou todas as marcas de cerveja da Backer com data de validade igual ou posterior a agosto do mesmo ano.

Essa medida foi adotada após análises conduzidas pelo Ministério da Agricultura e sua decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União, datada de 17 de janeiro de 2020, de acordo com informações do G1.

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A decisão foi tomada com base em resultados que confirmaram a presença de substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol em 21 lotes de cervejas de oito marcas distintas produzidas pela Backer.

A medida preventiva também se baseou em investigações conduzidas pela Polícia Civil e pela Vigilância Sanitária. Segundo a TV Foco, a proibição, que teve abrangência nacional, afetou 29 tipos de cervejas da marca.

A Backer, por meio de uma declaração oficial, assegurou que acataria a determinação da Anvisa, apesar de negar o uso de dietilenoglicol em seu processo de produção.

Essa substância foi encontrada pelo Ministério da Agricultura em um tanque de fermentação e na água utilizada pela cervejaria.

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É importante ressaltar que a situação foi posteriormente regularizada e, atualmente, a marca opera no mercado em conformidade com as normas de qualidade da Anvisa.

É VERDADE?

Pode parecer surpreendente, mas a Anvisa, em muitos casos, estabelece um limite mínimo aceitável para a presença de pelos de ratos e roedores em produtos como molhos de tomate e conservas.

Segundo informações do Pro Bio Laboratórios, o limite estabelecido é de um pelo de roedor para cada 100 gramas de produtos à base de tomate.

A Anvisa esclarece que essa contaminação ocorre durante o processo de fabricação e é um problema que afeta a indústria alimentícia em todo o mundo.

Normalmente, após a colheita, o armazenamento não ocorre em ambientes estritamente controlados e higiênicos, permitindo que roedores tenham acesso aos alimentos e os contaminem.

Esses limites são definidos pela RDC N° 14, que foi criada em 28 de março de 2014.

Esta regulamentação faz parte de um conjunto de leis do mesmo ano que estabelece a quantidade tolerável de "impurezas" em alimentos, desde que isso não represente um risco à saúde dos consumidores.

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