Após a morte da menina de 4 anos que caiu do 2º andar de uma escola municipal de Colatina, no Noroeste do Estado, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), pediu a interdição da instituição de ensino até que sejam feitas reformas e adaptações necessárias.
De acordo com o MPES, antes da tragédia, o órgão já havia ajuizado uma ação civil pública ao município de Colatina pedindo reformas e adequações na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cleres Martins Moreira, local onde a criança caiu.
A aluna da instituição Elysa de Souza, de apenas 4 anos, caiu do segundo andar da escola localizada no bairro São Vicente, em Colatina, na tarde da última quinta-feira (31).
À época, por meio de nota, a Prefeitura de Colatina informou que a equipe da escola socorreu a criança, que foi levada para o Hospital Maternidade São José.
No local, Elysa foi acolhida em sala de emergência, submetida aos primeiros suportes e realizou todos os exames.
Em seguida, ela foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do hospital. No sábado (02), a menina precisou ser submetida a um procedimento neurocirúrgico para remoção de um hematoma no cérebro. Porém, devido à gravidade do caso, Elysa não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
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Ainda segundo o MPES, o processo do caso segue em tramitação na Justiça e, após a morte da aluna, o Ministério Público pede a interdição da unidade escolar até que sejam realizadas todas as reformas que possam garantir a segurança e a devida proteção dos alunos, professores e trabalhadores.
“Em paralelo, as Promotorias de Justiça Cível e Criminal de Colatina acompanham os fatos, para a posterior adoção das demais medidas cabíveis, e o Centro de Apoio da Implementação das Políticas de Educação (Caope), contribui com o apoio à atuação dos membros neste caso”, afirmou o MPES em nota.