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Brasil: 76% usam produtos para cuidar da pele, diz pesquisa

Entre as mulheres, o índice chega a 88%, enquanto 64% dos homens usam algum produto de cuidado para a pele. Dra. Ana Carulina Moreno, dermatologista, alerta para necessidades específicas de acordo com as estações do ano

Foto: Divulgação/DINO

Uma pesquisa da MINDMINERS, sobre cuidados pessoais dos brasileiros, apontou que 76% dos entrevistados utilizam algum produto de cuidado com a pele. Os dados mostram que, em um recorte de gênero, o percentual é maior entre as mulheres (88%) do que entre os homens (64%).

Conforme o estudo, a taxa de pessoas que buscam informações sobre uso de produtos com dermatologistas é de 28%. Redes sociais e blogs especializados atendem as necessidades de 26% dos entrevistados, enquanto 24% dos brasileiros seguem recomendações de marcas favoritas e 21% não buscam orientações. 

O relatório também revelou que a maioria, 58% dos entrevistados, começou a cuidar da pele depois dos 18 anos, e 42% antes desta idade. O estudo entrevistou 500 pessoas de todo o Brasil, entre 30 de abril e 3 de maio de 2024. 

Cuidados com a pele em diferentes estações

A dermatologista Dra. Ana Carulina Moreno alerta para necessidades características de cuidado com a pele, que surgem pelas alterações climáticas. “Em temperaturas mais frias e secas, o paciente deve optar por produtos de cuidados com a pele menos agressivos e caprichar mais na hidratação”. 

Moreno afirma que ter os cuidados específicos para cada momento do ano é fundamental e reforça a importância de voltar na consulta dermatológica a cada três a quatro meses para rever o skincare através da análise da pele.

Um levantamento encomendado pela TheraSkin, farmacêutica brasileira especialista em pele, e realizado pelo instituto Ipsos em todo o território brasileiro, mostrou que 23% da população nacional nunca foi a uma consulta com um dermatologista e 47% visitam o profissional apenas uma vez por ano. 

A especialista explica que a pele pode ficar mais oleosa em temperaturas mais quentes, mais ressecada em temperaturas mais frias e mais sensível e inflamada em extremos de temperaturas.

Segundo Moreno, as mudanças climáticas podem alterar a barreira cutânea da pele, impactar o controle da produção de sebo e a capacidade de reter água nas camadas. 

Os produtos mais controladores de oleosidade, veículos mais em gel, que não pesem na pele e aumentem a renovação podem voltar a ser usados em momentos mais quentes quando a pele estiver mais oleosa, conforme esclarece a dermatologista.

“Alterações da barreira cutânea podem inclusive ativar doenças da pele como rosácea, dermatite atópica e dermatite seborreica. Para os pacientes com doenças crônicas de pele, é importante sempre ter produtos que ajudem nas crises e manter os cuidados e o acompanhamento do dermatologista”, conclui a médica.  

Para mais informações, basta acessar: carumoreno.com.br/

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