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Campanha educativa visa reduzir o número de animais abandonados

A falta de moradia de cães e gatos é uma questão extremamente complexa que envolve políticas públicas .

Foto: Divulgação/DINO

O abandono dos animais é crime no Brasil, de acordo com as leis federais 9.605/98 (art. 32), conhecida como Lei de Crimes Ambientais; e 13.426/2017, popularmente chamada de Lei Sansão.

Pesquisa divulgada em 2023, pelo Instituto Pet Brasil, revelou que o país possui cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados e que estão sob tutela de organizações não governamentais (Ongs) e grupos protetores. Desse número, 60% são resgatados após maus-tratos e 40% frutos de abandonos.

“Para evitar os problemas causados pelo abandono é importante que o tutor exerça uma posse responsável na hora de adotar um animal, levando em consideração o espaço e o tempo diário que se dedicará ao animal, adaptação ao ambiente familiar, comportamento da raça e investimento em saúde”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista, protetora dos animais e editora da Revista Ecotour News.

O acúmulo de animais de rua é cada vez mais comum e pode trazer malefícios não somente ao animal, mas também prejuízos às questões sanitárias. É o que alerta o médico-veterinário e supervisor da Clínica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba), do Grupo UniEduk, Dr. Igor Moretto Soffo.

Os animais de estimação exercem um papel importante nas famílias e na sociedade, por isso é necessário conscientizar as pessoas que eles merecem um lar onde possam receber os cuidados necessários. A campanha educativa do Dia Nacional de Adotar um Animal que será comemorada pelo 24º ano consecutivo, no próximo dia 4 de outubro, incentiva que sejam realizadas muitas ações para melhorar a vida dos animais domésticos.

“Os municípios precisam adotar políticas públicas para evitar reprodução exponencial dos animais abandonados. Para isso, é fundamental que sejam realizadas campanhas de castração, principalmente para famílias de baixa renda”, conclui Vininha F. Carvalho.