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Incêndio em Guarapari: veja fotos e vídeos do trabalho dos bombeiros

Equipes do Corpo de Bombeiros contam com o apoio de helicóptero do Notaer para acessar os focos do incêndio e apagá-los com bolsões de água e abafadores, em Setiba

Maria Clara Leitão

Redação Folha Vitória
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

As equipes do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo estão atuando, nesta quarta-feira (11), diretamente no incêndio que atinge a Área de Proteção Ambiental (APA) de Setiba, em Guarapari

Em vídeos, gravados pelo fotógrafo do Folha Vitória, Thiago Soares, é possível perceber o esforço dos combatentes para apagar os focos de incêndio. 

Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

A ação é realizada com o auxílio de bolsões de ´água, homens com abafadores e helicópteros do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Noater). Confira: 

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As atuações de combate às chamas contam com duas equipes em torno de 25 bombeiros, juntamente com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Veja vídeo:

Thiago Soares, que está acompanhando as ações dos bombeiros e do Notaer, informou que foi encontrado um cenário de muita destruição. 

"Diversos focos de incêndio espalhados na região. E para complicar, o ambiente é de difícil acesso, onde apenas o helicóptero chega rápido", disse.

major Flávia Pavini, do Corpo de Bombeiros, disse que o fogo está se propagando às margens do Rio Una. Além disso, existem focos de incêndio distribuídos ao longo da parte oeste da APA.

"Estamos com uma equipe fazendo combate direto nessa área. A equipe está atacando a frente do fogo, mas infelizmente é uma área de difícil acesso", disse a major.
Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória

Diante da situação, as equipes do Corpo de Bombeiros contam com o apoio de helicóptero do Notaer para acessar os focos do incêndio.

"Estamos indo até a chamada de 'frente do fogo', com bolsões de ´água e com abafadores, com isso contamos com a ajuda do Notaer para acessar os focos que não são possíveis acesso à pé", informou a major.

A oficial também explica que o tempo mais seco e quente possui as condições propícias para incêndios considerados naturais.

“Mas a gente observa que existem muitos focos afastados um do outro, que pode ser uma ação humana”, pontuou.