Paródia de fake news de Trump viraliza: "Por favor, não comam meu gato"
Durante debate presidencial, candidato republicano ecoou notícia falsa sobre imigrantes comendo felinos e cães em Ohio
A música "Eating the Cats", uma paródia criada por David Scott, mais conhecido como The Kiffness, tornou-se um sucesso viral nas redes sociais e no YouTube. A inspiração veio de alegações falsas feitas por Donald Trump durante o debate presidencial dos EUA, onde afirmou que migrantes em Ohio "estão comendo cães e gatos". Em apenas 12 dias, o vídeo já ultrapassou 8,8 milhões de visualizações.
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Na canção, o artista sul-africano pede: "Pessoas de Springfield, por favor, não comam meu gato". Em tom bem-humorado, ele questiona: "Por que você faria isso? Coma outra coisa". Durante o vídeo, Scott segura um cartão que sugere opções alimentares, como brócolis, abacate e ovos pochê, incentivando alternativas vegetarianas.
Famoso por suas músicas alegres sobre animais de estimação e crianças, Scott conquistou uma base de fãs cada vez maior, já que esses temas, segundo ele, "tendem a unir as pessoas". Embora afirme que não busca atacar ninguém, ele vê a música como uma forma de promover "conselhos alimentares mais adequados para cães e gatos".
Scott compartilhou que a música é uma maneira de dissipar a negatividade e aliviar tensões em torno de figuras polarizadoras, como Trump. "A música tem o poder de afastar sentimentos polarizadores", disse ele à AFP, antes de sua banda se apresentar em Paris. Seu objetivo é criar algo que una as pessoas, e, para ele, os animais têm esse poder unificador.
O vídeo mostra uma reação de Kamala Harris às alegações de Trump, além de gatos e cachorros participando com expressões cômicas. Desde seu lançamento, mais de US$ 20 mil (R$ 108,5 mil) foram arrecadados para ajudar animais de estimação e cães e gatos de rua em Springfield.
Scott, que se descreve no X (antigo Twitter) como "cristão, marido, pai e músico de meio período", comentou que o interesse pela música foi enorme, com reações tanto de democratas quanto de republicanos. "Nunca vi nada parecido", disse ele à agência France Presse. Ele ressalta que o objetivo da música não é zombar, mas sim mostrar que é possível ver humor em situações tensas.
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Enquanto isso, o prefeito de Springfield, a polícia e o governador republicano de Ohio refutaram as alegações de Trump sobre migrantes haitianos comendo animais de estimação, afirmando que não há provas disso. No entanto, o senador JD Vance, companheiro de chapa de Trump, defendeu a afirmação, apesar das críticas generalizadas, afirmando que "meus eleitores estão me dizendo que estão vendo isso".
As declarações levaram grupos haitianos em Springfield a registrar queixas contra Trump e Vance por incitar ameaças à comunidade, à medida que os rumores infundados continuavam a se espalhar online.
*Com informações do Extra
FALSOS PANDAS DA CHINA VIRALIZAM E URSOS COMEÇAM A LATIR EM ZOOLÓGICO
Um zoológico na cidade de Shanwei, na China, admitiu que utilizou cães da raça Chow Chow, pintados para se parecerem com ursos pandas, com o objetivo de atrair mais visitantes.
A revelação veio à tona após turistas expressarem dúvidas sobre a aparência dos "pandas", levando a uma onda de críticas ao parque.
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Segundo informações da agência AsiaWire, os funcionários do zoológico recorreram à pintura dos cães para fazer com que os animais se assemelhassem aos famosos ursos panda. A intenção seria aumentar a popularidade do parque, gerando maior fluxo de turistas interessados em ver os icônicos animais, símbolo nacional da China.
Os visitantes, no entanto, logo notaram que os supostos pandas agiam de maneira diferente. Em vez de comportamentos típicos de ursos, os animais latiram, despertando suspeitas.
Muitos dos presentes questionaram a autenticidade dos pandas e exigiram reembolso por parte do zoológico.
A prática de tingir animais para fins de exibição é polêmica e criticada por organizações de proteção animal, que apontam para o possível sofrimento causado aos bichos.
O zoológico de Shanwei ainda não se pronunciou sobre as críticas relacionadas ao bem-estar dos animais ou sobre possíveis sanções.
O incidente gerou um debate nas redes sociais chinesas, com muitos usuários expressando indignação com a prática e questionando a ética do zoológico.
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