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Usuários da Claro relatam falhas e operadora diz que não pode fazer reparos após ataques em Vitória

A suspensão do atendimento técnico da Claro acontece um dia após uma série de ataques criminosos deixarem os moradores de Vitória assustados

Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
Foto: Pixabay

Diversos usuários da Claro (antiga Net) relatam, nesta quarta-feira (12), problemas de instabilidade ou até mesmo ausência de conexão nos serviços da rede fixa (televisão, telefonia e internet) em Vitória. Também há relatos de clientes de Vila Velha. 

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Ao tentar solicitar os serviços de reparo pelo site ou aplicativo, os clientes da operadora são informados que os atendimentos técnicos estão temporariamente suspensos na Capital por questões de segurança pública.

Na mensagem enviada aos clientes, a operadora explica que o atendimento presencial precisou ser suspendo para garantir a segurança dos profissionais. A Claro, no entanto, não menciona diretamente os ataques que ocorreram na Capital nesta terça-feira (11) e tampouco explica a origem do problema. 

"Prezado cliente, sua região enfrenta problemas de segurança pública e, por medida preventiva, as equipes técnicas estão impossibilitadas de entrar na região e prestar qualquer atendimento no local em razão de ameaças físicas aos técnicos. Por isso, informamos que essa situação foge do controle da empresa e reiteramos que, no momento, não há previsão para a normalização", diz a mensagem.

Procurada pelo Folha Vitória, a Claro informou, nesta quarta-feira (13), que, em decorrência de ataques ocorridos em Vitória, as chamas provocaram rompimentos de cabos em sua rede, o que afetou parte dos serviços residenciais no município. 

A operadora ressaltou que as equipes técnicas atuaram rapidamente na ocorrência para restabelecer os serviços, que, desde o fim da tarde desta terça-feira, estão sendo normalizados gradativamente.

A suspensão do atendimento técnico aconteceu um dia após uma série de ataques criminosos deixarem os moradores de Vitória assustados. Ao longo desta terça-feira, um ônibus do sistema Transcol foi metralhado e outros seis incendiados

Os criminosos também colocaram fogo no carro de reportagem da TV Tribuna, afiliada do SBT no Estado. O cinegrafista da emissora foi agredido e ameaçado.

As ações ocorrem em represália a morte de Jhonatan Cândido Cardoso, de 26 anos. O jovem, apontado pela polícia com segurança do traficante conhecido como Marujo, um dos mais procurados pela Justiça no Estado, morreu após um confronto com a polícia na noite da última segunda-feira (10).

Até o início da tarde desta quarta-feira, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, 15 suspeitos de envolvimento nos ataques já haviam sido presos

O policiamento em Vitória está sendo reforçado. As buscas por outros suspeitos de participação nos ataques estão sendo procurados pelas forças de segurança.

Veja o relato de alguns usuários da Claro


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