Agências de viagens do Espírito Santo precisaram adiar excursões para a Terra Santa, que compreende as regiões de Israel, Jordânia e Cisjordânia, por conta do conflito entre Israel e Hamas, que teve início no último sábado (7).
De acordo com as empresas, a intenção é manter a segurança dos viajantes, que costumam ir em caravanas para visitar a região durante todo o ano, principalmente em excursões religiosas.
Segundo Ivana Ruy, supervisora da agência Click Mundi, por ano, cerca de 100 pessoas costumam viajar para região. As excursões costumam acontecer entre os meses de março, abril e maio, meses em que o clima no local é mais ameno. De acordo com ela, já há viagens programadas para abril de 2024.
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A supervisora informou que para o mês de outubro, havia apenas uma viagem programada, uma família de São Paulo, que embarcaria no fim do mês, mas que adiou o passeio para abril do ano que vem.
“Como agora começa o inverno por lá, não há tanta procura. A maior parte dos nossos grupos vai entre abril e maio, já temos viagens confirmadas para abril do ano que vem. Não há nenhuma desistência até o momento”, disse.
Já a Itatur Turismo & Casa de Câmbio, de Cachoeiro de Itapemirim, no Norte do Estado, informou que havia anunciado um pacote de viagem para a Terra Santa em março do ano que vem, que já foi cancelado.
De acordo com a empresa, alguns clientes chegaram a buscar passagens para esta viagem, mas foram informados sobre o cancelamento. Ainda segundo a Itatur, ainda não há previsão de quando novos pacotes serão disponibilizados.
Caravanas de igrejas
Apesar do conflito, algumas igrejas do Espírito Santo mantêm a Terra Santa em seu roteiro de viagens. É o caso da Igreja Batista da Mata da Praia, que já tem uma excursão planejada para o local em março do ano que vem.
De acordo com Marcelo Aguiar, um dos pastores da igreja, cerca de 40 pessoas estão inscritas para o passeio. Segundo ele, como o conflito ainda é muito recente, ainda não há desistências.
“É uma caravana programada para daqui a seis meses, então o que fazemos é manter as pessoas já inscritas informadas, tirando as dúvidas e acompanhando todos os acontecimentos. O pessoal está apreensivo, mas não houve nenhuma desistência. O conflito é muito recente, e não é sempre que acontece”, afirmou.
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