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"Efeito das 48 horas": brasileiros relatam problemas de visão após eclipse solar raro

Alerta de perigo! Cresce em todo o Brasil o número de pessoas relatando problemas de visão após o fenômeno; entenda o que aconteceu e como agir nesses casos

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/X @astronomiaum

Cresceu em todo o Brasil o número de pessoas relatando problemas de visão após 48 horas do Eclipse solar.

Uma jovem de 22 anos observou o Eclipse solar Anular de 14 de outubro de 2023, por alguns segundos, sem equipamentos algum de observação do fenômeno e apresentou retinopatia solar, uma lesão foto traumática, que ocorre na mácula, ligada à retina. 

De acordo com informações do Astronomiaum, a paciente foi atendida no Hospital dos Olhos de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

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A retinopatia solar é uma afecção traumática da mácula causada pela exposição à energia radiante do sol por curto período de tempo.

O perigo de se olhar para o sol é conhecido há séculos. Sócrates já advertia as pessoas a observarem o eclipse solar apenas pelo seu reflexo na água.

O médico relatou que a jovem começou a ver uma mancha branca no centro da visão do olho afetado logo após a observação. Essa mancha persistiu ao longo dos dias e ela, então, decidiu procurar tratamento.

O QUE É A RETINOPATIA SOLAR?

A maculopatia, também conhecida como retinopatia solar, é uma condição considerada como uma lesão foto-traumática que afeta a mácula, uma região conectada à retina. 

Segundo o Instituto de Olhos da Amazônia, essa condição é diagnosticada quando uma pessoa direciona seu olhar diretamente para uma fonte de luz intensa.

Essa fonte pode ser uma luz intensa de farol, um holofote, um refletor, ou a poderosa luz solar, que é a fonte mais intensa devido à presença de raios UVA e UVB em sua radiação.

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A situação se agrava ainda mais durante eclipses, quando as pessoas frequentemente olham diretamente para o fenômeno.

Entretanto, é importante destacar que, apesar da intensidade da luz solar, luzes geradas por feixes de laser ou aquelas provenientes de processos de soldagem são ainda mais perigosas, por terem o potencial de causar danos de forma mais rápida.

O dano primário causado pela retinopatia solar ocorre na retina, responsável por formar as imagens que vemos. Essa condição pode resultar em pontos cegos e, em casos mais graves, levar à perda parcial ou total da visão.

COMO IDENTIFICAR?

De acordo com o Instituto de Olhos da Amazônia, o diagnóstico da retinopatia solar em um paciente requer a realização de um exame oftalmológico chamado OCT (Tomografia de Coerência Óptica).

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A função do OCT, similar a outros tipos de tomografia conhecidos, é fornecer uma visão detalhada da área sob exame.

Nesse contexto específico, o OCT é empregado para possibilitar a observação da retina, a região mais afetada pela retinopatia.

COMO EVITAR?

Para prevenir a retinopatia solar, é suficiente adotar algumas precauções, amplamente reconhecidas, como o uso de óculos escuros, mesmo em dias nublados, e evitar fixar o olhar no Sol por períodos longos ou curtos.

Entretanto, segundo o Instituto, em relação aos óculos, é fundamental estar ciente de que, embora tenham vantagens clínicas, eles não proporcionam uma proteção completa. 

Portanto, é aconselhável evitar olhar diretamente para o Sol, mesmo quando estiver usando esse acessório.

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COMO TRATAR?

De acordo com o Instituto de Olhos da Amazônia, se você negligenciar as precauções mencionadas anteriormente, pode ser necessário buscar tratamento.

No entanto, é importante destacar que atualmente não existe um tratamento conhecido para a retinopatia solar, tornando a situação difícil, sejam os danos leves ou graves.

Há, no entanto, a possibilidade de desaparecimento da lesão em uma ou duas semanas. Por isso, é importante que sejam feitos exames regulares após o diagnóstico, visando saber a gravidade da retinopatia solar.

LIPEDEMA

Foto: Reprodução/Instagram @soyvictoriamatosa/Montagem FV

A influencer Victoria Matos, de 26 anos de idade, enfrenta uma batalha diária com o lipedema, uma doença que muitas vezes é confundida com obesidade.

Recentemente, ela abriu o jogo sobre a dificuldade de encontrar roupas adequadas para pessoas que lutam contra essa condição, lançando uma crítica afiada à indústria da moda.

Victoria compartilhou sua experiência e desafios enfrentados no que diz respeito à moda. "É incrivelmente frustrante. O lipedema afeta a maneira como meu corpo se distribui, resultando em acúmulo de gordura desproporcional nas pernas e quadris. Isso significa que, mesmo que eu perca peso, minhas pernas permanecem com um volume significativo", contou.

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"Infelizmente, a indústria da moda parece ignorar pessoas como eu. Poucas marcas realmente consideram as necessidades de quem sofre com o lipedema.", disse a influencer.

Victoria Matos destacou a falta de opções de roupas que atendam às suas necessidades específicas, como roupas que proporcionem compressão adequada e conforto.

"Encontrar roupas que se ajustem bem e me façam sentir confiante é uma busca constante. Muitas vezes, sou forçada a escolher peças que não são realmente adequadas para o meu corpo, o que afeta minha autoestima", afirmou.

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A jovem ressaltou a necessidade de maior inclusão na indústria da moda.

"As pessoas com lipedema também merecem se sentir bonitas e à vontade em suas roupas. Não é apenas sobre moda, é sobre representação e aceitação. Nenhuma marca pensa em nós, e isso precisa mudar", declarou.

A influencer está usando sua plataforma para aumentar a conscientização sobre o lipedema e desafiar a indústria da moda a considerar uma variedade maior de corpos em suas coleções.

"Estou comprometida em ser uma voz para aqueles que também lutam contra o lipedema. A moda deve ser para todos, não apenas para um padrão estereotipado. Vamos pressionar por mudanças e tornar a moda verdadeiramente inclusiva", concluiu Victoria Matos.

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