Governo sanciona lei que celebra Empreendedorismo Feminino
Com o objetivo de ampliar a conscientização em relação aos desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras no Brasil, governo sanciona lei instituindo a Semana do Empreendedorismo Feminino em novembro
O governo sancionou a Lei 14.667, de 2023, que estabelece a celebração da Semana do Empreendedorismo Feminino durante o mês de novembro. Esta iniciativa visa ampliar a conscientização em relação aos desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras no Brasil. Aprovado em agosto no Plenário, o Projeto de Lei 2.458/2019 prevê a execução de campanhas de esclarecimento por parte do poder público, com o intuito de promover a igualdade de oportunidades no setor empresarial.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Sebrae, referentes ao ano de 2022, o Brasil alcançou um marco sem precedentes no empreendedorismo feminino. Através de um estudo fundamentado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, constatou-se que, no terceiro trimestre do ano passado, o país contava com 10,3 milhões de mulheres atuando como proprietárias de negócios. Este número representa o maior contingente de empreendedoras registrado, o que equivale a 34,4% do universo total de donos de negócios no Brasil - tal porcentagem se aproxima do recorde anterior de 34,8%, registrado no segundo trimestre de 2019.
Entretanto, embora o número de empreendedoras tenha apresentado crescimento no Brasil, estas mulheres ainda enfrentam diversas dificuldades para serem donas dos próprios negócios. Para Cristina Boner, empresária e profissional da área de tecnologia, os maiores desafios para as mulheres empreendedoras são a capacitação e a igualdade de gênero nos negócios.
"É preciso aceitar e entender que todos somos iguais. A criação de uma data celebrativa ao empreendedorismo feminino é uma iniciativa importante e positiva, reconhecendo o papel das mulheres nos negócios", afirma a empresária.
Com base em informações fornecidas pelo Sebrae, publicadas pela Senado Notícias, apesar de comporem a maior parcela da população brasileira, as mulheres permanecem sub-representadas no campo do empreendedorismo, devido a desafios como restrições no acesso ao crédito, disparidades salariais e dificuldades em conciliar as esferas profissional e pessoal.
Cristina vê a criação da Semana do Empreendedorismo Feminino como um meio para mitigar as dificuldades enfrentadas pelas empreendedoras. “A data pode ser uma oportunidade para destacar os desafios específicos que as mulheres empreendedoras podem enfrentar, como acesso a financiamento, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, preconceito e discriminação”, aponta. “E também pode ser um momento para discutir maneiras de superar esses obstáculos”, conclui.
A empresária afirma que ao destacar exemplos de mulheres empreendedoras bem-sucedidas, essa data pode inspirar outras mulheres a seguir seus próprios sonhos de empreendedorismo. Pode também servir como uma fonte de empoderamento, encorajando mulheres a assumirem a liderança em suas carreiras e empresas. E finaliza: "Empreendedoras têm um impacto significativo na economia, criando empregos e contribuindo para o crescimento econômico. Celebrar o empreendedorismo feminino é uma forma de reconhecer e apoiar esse papel fundamental.”
Para saber mais, basta acessar: www.cristinaboner.com.br ou Cristina Boner | LinkedIn