Um protesto deixa o trânsito complicado em Vitória, sobretudo no Centro, na manhã e início da tarde desta terça-feira (10). O grupo reivindica reparações após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, em Minas Gerais. A tragédia ambiental completa oito anos em novembro.
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A manifestação, acompanhada por agentes da Guarda Municipal, faz parte da campanha “Revida Mariana – Justiça para limpar essa lama”, realizada pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), membros da sociedade civil, lideranças populares, políticos, entidades de classe e autoridades para dar visibilidade aos problemas enfrentados pelas vítimas do rompimento.
Com faixas, cartazes, o rosto pintado simbolizando a lama, o grupo passou pela Avenida Jerônimo Monteiro e parou na frente da escadaria do Palácio Anchieta.
A tragédia em Minas Gerais também atingiu cidades capixabas, já que a lama percorreu os mais de 600 quilômetros do Rio Doce.
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Dezenove áreas em municípios como Baixo Guandu, Colatina, São Mateus, Conceição da Barra, Aracruz e Serra foram alcançados até a lama chegar ao mar, na área de Regência, em Linhares.
Comerciantes, populações ribeirinhas, turistas, pescadores e milhares de pessoas sofreram as consequências do rompimento.
O rompimento da barragem do Córrego do Fundão, em Mariana, despejou cerca de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos na calha do Rio Doce. Segundo o MAB, cerca de 1 milhão de pessoas foram prejudicadas.
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Na Justiça britânica, em Londres, a ação movida pelo escritório internacional Pogust Goodhead que, representa mais de 700 mil pessoas, cobra indenizações individuais em favor dos atingidos. O processo tem previsão de ser julgado em outubro de 2024. As indenizações podem chegar a R$ 230 bilhões.
Veja mais fotos do protesto no centro de Vitória: