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Jornalista revela o que o Maníaco do Parque vive na prisão: "Estupram com cabo de vassoura"

Durante entrevista, Ulisses Campbell relatou um episódio marcante envolvendo Francisco e Pedrinho Matador, outro criminoso temido, responsável por mais de 100 assassinatos

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/ Internet

O jornalista e escritor Ulisses Campbell trouxe à tona informações chocantes sobre o tempo de cárcere de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, um dos mais notórios serial killers do Brasil. As revelações foram feitas durante uma entrevista ao podcast "Pela Fechadura", comandado por Ricardo Ventura, no dia 5 de setembro.

Na conversa, Campbell narrou detalhes perturbadores sobre os abusos sofridos por Francisco enquanto estava na Casa de Custódia de Taubaté, onde também cumpria pena o infame criminoso Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador.

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CRIMES DO MANÍACO DO PARQUE

Francisco de Assis Pereira, condenado a mais de 280 anos de prisão por uma série de crimes brutais cometidos em 1998, ficou conhecido por atrair mulheres com falsas promessas de trabalho como modelos. Ele as convencia a ir ao Parque do Estado, em São Paulo, onde as estuprava e assassinava. No total, confessou o homicídio de 11 mulheres e o ataque a outras 23. Suas ações marcaram o país e levaram ao seu encarceramento em 1998.

MANÍACO DO PARQUE X PEDRINHO MATADOR

Durante a entrevista, Campbell relatou um episódio marcante envolvendo Francisco e Pedrinho Matador, outro criminoso temido, responsável por mais de 100 assassinatos. Ambos cumpriam pena na Casa de Custódia de Taubaté nos anos 1990, e Pedrinho teria ameaçado matar o Maníaco do Parque em diversas ocasiões.

Em uma dessas situações, segundo Campbell, Francisco teria cuspido no rosto de Pedrinho após uma discussão, o que aumentou ainda mais a tensão entre os dois. Pedrinho, conhecido por sua violência extrema dentro da prisão, teria anunciado para toda a ala que mataria Francisco. No entanto, antes que pudesse cumprir sua promessa, foi impedido pelos líderes da organização criminosa PCC, que dominava o presídio na época.

Mesmo sem autorização para executar o Maníaco do Parque, Pedrinho Matador encontrou outra forma de expressar sua crueldade. Durante uma rebelião que estourou no presídio, Pedrinho e outros detentos aproveitaram o caos para invadir a galeria onde Francisco estava preso. Ali, em um ato brutal, Pedrinho o estuprou utilizando um cabo de vassoura, conforme relatou Campbell.

Esse episódio se soma a uma série de violências que Francisco de Assis Pereira teria sofrido ao longo dos anos de encarceramento, mostrando o ambiente implacável dentro do sistema prisional brasileiro.

O QUE ACONTECEU COM O MANÍACO DO PARQUE?

Atualmente com 56 anos, Francisco cumpre sua sentença na penitenciária de Iaras, no interior de São Paulo, onde divide cela com outros detentos. Embora tenha enfrentado episódios traumáticos como o relatado por Campbell, ele continua vivo e segue cumprindo sua pena, que, ao todo, ultrapassa dois séculos.

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A história do Maníaco do Parque, assim como as revelações sobre os abusos que sofreu na prisão, reforçam a complexidade do sistema prisional brasileiro e as dinâmicas de poder e violência entre seus internos. As declarações de Ulisses Campbell oferecem um olhar inquietante para os bastidores de um dos casos mais emblemáticos da criminalidade no Brasil.