“Outros informantes”: Caso Priscila Belfort tem reviravolta inédita após 20 anos
Com duas reviravoltas inéditas, o caso pode finalmente esclarecer o que aconteceu há duas décadas; entenda o que está acontecendo
O caso do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, voltou a ser destaque com duas reviravoltas inéditas que podem finalmente esclarecer o que aconteceu há duas décadas.
Em 9 de janeiro de 2004, Priscila saiu para almoçar no centro do Rio de Janeiro e, desde então, nunca mais foi vista. Agora, investigações conduzidas pela Delegacia Antissequestro, em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro, trazem novos detalhes que podem ser cruciais para desvendar o mistério.
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As informações atualizadas, veiculadas pelo canal no YouTube da Rádio Tupi, revelam que as investigações ganharam novo impulso a partir do depoimento de um informante cuja identidade permanece em sigilo.
Segundo os apresentadores da rádio, este depoimento foi determinante, levando a novas diligências e à expectativa de que novas pistas venham à tona, o que pode finalmente lançar luz sobre o que aconteceu com Priscila.
Contudo, a investigação também trouxe más notícias: o crime já prescreveu. Isso significa que, legalmente, o caso não pode mais resultar em punição para eventuais culpados, caso seja comprovada a morte de Priscila.
De acordo com a legislação brasileira, em crimes de homicídio, o prazo para acusação é de 20 anos, e esse limite foi ultrapassado. Essa prescrição é vista como um ponto sensível para a família, que ainda mantém a esperança de que o caso seja desvendado, mesmo que não possa levar à responsabilização judicial dos envolvidos.
A prescrição, por outro lado, pode ter um impacto positivo, permitindo que novos informantes se sintam mais à vontade para colaborar, sem o receio de sofrerem possíveis sanções legais.
Segundo o canal, o depoimento recente foi considerado firme e confiável, o que possibilitou o avanço nas investigações, trazendo esperança de que outros informantes possam se apresentar e oferecer novos elementos sobre o caso.
Como destacado pelo site CNN Brasil, o desaparecimento de Priscila comoveu o país e deu início a uma longa e dolorosa busca da família por respostas. Vinte anos após a última vez em que foi vista, a família Belfort e o público ainda aguardam ansiosos por mais detalhes que possam esclarecer o paradeiro de Priscila e o que aconteceu naquele dia.
Com essas novas revelações, a expectativa é de que o caso possa ser elucidado, trazendo algum alívio para a família e para aqueles que acompanham o mistério desde o início.
GRITOS E URINA: PAULO CUPERTINO, CONDENADO POR MATAR RAFAEL MIGUEL, TEM SURTO NA CADEIA
O julgamento de Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, em 2019, ganhou novos contornos dramáticos nos últimos dias.
Durante a sessão realizada na última quinta-feira (10), Cupertino teve uma série de surtos, que resultaram na suspensão do julgamento. As cenas escabrosas vividas dentro do tribunal vieram à tona, trazendo à luz o estado mental abalado do acusado.
Momentos de tensão no tribunal
Desde o início do julgamento, a postura de Paulo Cupertino já era motivo de preocupação para a equipe jurídica e para os oficiais presentes na sessão. Durante as audiências, Cupertino apresentou sinais de descontrole emocional, como gritos e reações desproporcionais ao andamento do processo. O ápice desse comportamento ocorreu quando ele, já alterado, urinou na cela, em um dos intervalos do julgamento, enquanto discutia com seu advogado.
O surto de Cupertino ocorreu pouco depois do depoimento de sua filha, Isabela Tibcherani, ex-namorada de Rafael Miguel. A jovem, que também é uma das principais testemunhas do caso, pediu para que o pai não estivesse presente enquanto ela dava sua declaração. O tribunal, no entanto, negou a solicitação de que a declaração fosse feita remotamente, mas permitiu que Cupertino se retirasse da sala durante o depoimento.
A filha do acusado trouxe à tona a complexidade emocional envolvida no caso. Ela havia afirmado anteriormente que seu pai sempre foi contra o relacionamento com Rafael Miguel, e esse conflito foi um dos estopins para o trágico desfecho.
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Isabela afirmou que ficou 8 meses sem contato com Rafael, por ordem do pai. "Oito meses, sem contato, sem celular, sem convívio com outras pessoas, só dentro de casa."
Momento dos disparos
Isabela contou em seu depoimento sua versão dos fatos e o que fez no momento dos disparos. Confira trecho:
Isabela -
"A mãe do Rafael, quando viu meu pai, ela falou: 'Você que é o pai de Isabela?' 'Não, eu sou a mãe.' Me puxou para dentro e fechou o portão de maneira agressiva. Mas aí veio o Rafael, falou: ‘Não, vamos conversar’. Segurou o portão (...) Eu já estava dentro de casa (...) E eu ouvi meu pai dizendo: 'Conversar, nada'. E a partir daí eu só ouvi os disparos.
Foram muitos disparos. Eu agachei no chão. Com as mãos no ouvido, gritava muito. Falava: 'Não, não, não' (...) E quando os disparos terminaram, eu saí e me deparei com a cena, que era o corpo do Rafa em cima do corpo da mãe dele, que estava perto da guia (...), que estava perto do carro, e o corpo do pai do Rafael estava no meio da rua (...) Eles não tiveram tempo de muita coisa."
A reação descontrolada de Cupertino no tribunal
Isabela Tibcherani, visivelmente abalada, relatou os eventos que levaram ao assassinato do namorado e de seus pais, fazendo com que a tensão no tribunal se elevasse. Logo após o término do depoimento, Cupertino, irritado com as falas da filha, teve um desentendimento com seu advogado, Alexander Neves Lopes.
Ele chegou a dispensar os serviços do defensor no calor do momento, alegando que não concordava com a estratégia jurídica apresentada. A dispensa de sua defesa levou à suspensão do julgamento, o que adiou qualquer avanço no processo judicial.
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