Cidadania europeia altera a necessidade de visto em países
CEO da Simonato Cidadania, explica como a obtenção da cidadania italiana - e europeia - altera a necessidade de visto para diversos países, a começar pelos integrantes da UE
Durante quase dois anos, a maioria dos países teve que fechar as portas para os turistas, em decorrência da pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) em todo o mundo, porém, as pessoas estão voltando a viajar: no Brasil, foi registrada a chegada de 3.806 voos internacionais apenas no mês de junho, segundo a Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) - um aumento de 7,29% em relação a maio e de 355,36% em comparação a junho de 2021.
Da mesma forma, o número de brasileiros que partem para outros países também vem em uma crescente. Prova disso, os brasileiros gastaram US$ 9 bilhões em viagens no exterior entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados do BC (Banco Central) compartilhados pelo jornal O Globo no final de outubro. Trata-se de uma alta de 172,7% em relação a igual período do ano precedente, quando os brasileiros gastaram US$ 3,3 bilhões no exterior.
Lilian Ferro, CEO da Simonato Cidadania - consultoria para o reconhecimento de cidadania italiana -, observa que a retomada do turismo é assertiva, mas que um elemento requer a atenção dos brasileiros que planejam viajar para outros países: o visto.
Ela conta que o passaporte italiano é o 4º mais “poderoso” do mundo, permitindo que o turista viaje para 193 países sem visto. A título de comparação, o passaporte brasileiro ocupa o 17º lugar na lista, permitindo viajar para 126 países.
“A partir de 2023, com o novo Etias [Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagens, na versão da sigla em português], cada turista que quiser viajar para a União Europeia terá que se submeter à avaliação de perfil, momento em que o passaporte brasileiro cai para a 22ª posição, e será exigido visto de turismo para a Europa”, informa.
Cidadania italiana facilita a vida do turista
Ferro explica que, como um cidadão europeu, o brasileiro que conquista a cidadania italiana tem direito a morar, estudar e viajar por toda Europa.
Além disso, o cidadão europeu tem a entrada facilitada em outros países que exigem visto, como os EUA. Para ingressar nos Estados Unidos, os brasileiros precisam passar por uma entrevista para tirar o visto de turista, além do pagamento de uma taxa de US$ 160 [R$ 863,87]”, detalha.
“Já como cidadão italiano, só é preciso preencher um formulário no site do Esta [Electronic System for Travel Authorization, na sigla em inglês - Sistema Eletrónico para Autorização de Viagem, em português], autorização necessária para visitante de turismo, em trânsito ou em visita de negócios por menos de 90 dias, e pagar a taxa de US$ 14 (R$ 75,59)”, afirma.
Diante disso, segundo a CEO da Simonato Cidadania, a obtenção da cidadania italiana é uma alternativa para os brasileiros que querem explorar o mundo com economia e livre de burocracias. Com cerca de 25 milhões de ítalo-descendentes, o Brasil é o país com o maior número de filhos, netos, bisnetos ou tataranetos de italianos fora da Itália.
Para mais informações, basta acessar: https://www.simonatocidadania.com.br/