Geral

Luto: Jornal da Globo acaba de confirmar morte de jornalista: “Com imenso pesar”

Aos 93 anos de idade, Seu Tuta estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com complicações de problemas de saúde

Foto: Reprodução R7

Na manhã desta terça-feira (5), o Brasil recebeu com pesar a notícia da morte de Antônio Augusto Amaral de Carvalho, conhecido como “Seu Tuta“, aos 93 anos. 

LEIA TAMBÉM:

>Suco detox acaba com a pochete em uma semana: veja receita natural

>Quem pode tomar para emagrecer? Veja benefícios da água de cravo e como fazer chá

>Sente muito inchaço nas pernas? Médico revela o que pode ser e remédio caseiro

O falecimento ocorreu na última segunda-feira (4). Em homenagem, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decretou luto oficial de três dias no estado. Em nota, o Grupo Jovem Pan lamentou a perda:

  “É com imenso pesar que o Grupo Jovem Pan anuncia o falecimento de Antônio Augusto Amaral de Carvalho, fundador da Jovem Pan. Ícone da comunicação, Seu Tuta revolucionou a história do rádio e marcou época na televisão.”

Seu Tuta estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a problemas de saúde. Sua trajetória no meio jornalístico começou nos anos 1940, e ele foi pioneiro em iniciativas como as transmissões esportivas ao vivo fora do eixo Rio-São Paulo. 

Ao lado do pai, Paulo Machado de Carvalho, colaborou na criação da TV Record e foi responsável por sucessos como o programa “Família Trapo” e os festivais de música dos anos 1960.

Em sua carreira, Seu Tuta sempre valorizou o trabalho em equipe, lema que deu título à sua biografia, “Ninguém faz sucesso sozinho”. Ele deixa um legado marcante na história da comunicação e é lembrado como um grande incentivador do rádio e da televisão no Brasil.

Comunicado Oficial de Luto

Em nota oficial, o governo paulista destacou a contribuição de Seu Tuta para a comunicação brasileira, enviando condolências aos familiares e amigos.

VEJA 6 FORMAS DE TRANSMISSÃO DO HIV E COMO PREVENIR

O HIV, ou vírus da imunodeficiência humana, afeta o sistema imunológico, comprometendo a capacidade do organismo de combater infecções e doenças.

Embora o tema tenha sido amplamente discutido, ainda persistem muitos mitos e informações erradas sobre como o HIV é transmitido e quais são os métodos mais eficazes de prevenção.

LEIA MAIS:

6 melhores relaxantes musculares: uso e indicações

Bisglicinato de magnésio: tudo o que você precisa saber para melhorar sua saúde

Luto: apresentadora pioneira da televisão, morre aos 62 anos

AS PRINCIPAIS FORMAS DE TRANSMISSÃO DO HIV

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O HIV é transmitido principalmente através de fluidos corporais como sangue, sêmen, fluidos vaginais e leite materno.

Para que ocorra a infecção, é necessário que esses fluidos entrem em contato com a corrente sanguínea de outra pessoa.

As formas mais comuns de transmissão do HIV incluem:

Relações sexuais desprotegidas

O contato sexual sem proteção é a principal forma de transmissão do HIV no mundo. A penetração vaginal, anal ou oral com uma pessoa portadora do vírus, sem o uso de preservativo, aumenta significativamente o risco de contágio.

O sexo anal, especialmente sem proteção, representa um risco maior de infecção devido à fragilidade das mucosas na região anal, que facilitam a entrada do vírus no organismo.

Compartilhamento de agulhas e seringas

O uso compartilhado de agulhas, seringas e outros materiais perfurocortantes é uma forma eficaz de transmissão do HIV. Esse tipo de contaminação é mais comum entre usuários de drogas injetáveis, pois o vírus pode sobreviver no sangue presente na seringa e ser transmitido para a próxima pessoa que a utilizar.

Transmissão vertical (mãe para filho)

Mulheres grávidas portadoras do HIV podem transmitir o vírus para seus bebês durante a gestação, parto ou amamentação.

No entanto, com o acompanhamento médico adequado e a utilização de medicamentos antirretrovirais, é possível reduzir drasticamente o risco de transmissão para o bebê.

Transfusões de sangue e transplante de órgãos

A transmissão do HIV por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, embora rara atualmente, ainda pode ocorrer.

A triagem rigorosa e os testes aplicados a doadores de sangue e órgãos reduziram consideravelmente esse risco, mas ele ainda existe em locais onde a testagem pode ser menos rigorosa.

LEIA MAIS: Simaria aborda rumores e esclarece sexualidade: “jamais esconderia quem sou”

MITOS SOBRE A TRANSMISSÃO DO HIV

Existem muitas informações incorretas sobre como o HIV é transmitido. Algumas das mais comuns incluem:

Contato casual: o HIV não é transmitido por abraços, apertos de mão, beijos ou contato casual com uma pessoa infectada.

Compartilhamento de utensílios e sanitários: Não há risco de transmissão ao compartilhar talheres, copos, pratos ou assentos de sanitários com pessoas que têm o HIV.

Picadas de insetos: insetos como mosquitos não transmitem o HIV, pois o vírus não sobrevive no organismo deles.

É importante combater esses mitos para evitar o estigma e o preconceito em relação a pessoas que vivem com HIV. A informação correta é essencial para que todos possam agir de maneira segura e respeitosa.

MÉTODOS DE PREVENÇÃO

Conhecer as formas de prevenção é fundamental para evitar a infecção pelo HIV. Abaixo estão algumas das práticas mais eficazes:

Uso de preservativos

O uso de preservativos masculinos ou femininos é uma das formas mais seguras e eficazes de prevenir o HIV. Eles formam uma barreira que impede o contato dos fluidos corporais, reduzindo significativamente o risco de transmissão do vírus. É importante utilizar preservativos em todas as relações sexuais, incluindo sexo vaginal, anal e oral.

Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)

A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, é um medicamento preventivo indicado para pessoas que apresentam alto risco de contrair o HIV. Ele é tomado diariamente e atua bloqueando a infecção caso a pessoa entre em contato com o vírus. A PrEP tem se mostrado altamente eficaz e é recomendada especialmente para pessoas em relacionamentos sorodiscordantes (onde uma das pessoas tem HIV e a outra não).

Profilaxia Pós-Exposição (PEP)

A Profilaxia Pós-Exposição, ou PEP, é um tratamento de emergência que deve ser iniciado até 72 horas após uma exposição ao HIV, como em casos de relação sexual desprotegida ou contato com sangue contaminado. O tratamento é realizado por meio de medicamentos antirretrovirais por um período de 28 dias e reduz consideravelmente o risco de infecção.

LEIA MAIS: Caso Priscila Belfort: nova revelação inédita de mulher traz paradeiro após 20 anos de desaparecimento

Testes regulares e diagnóstico precoce

Realizar testes regulares para HIV é uma forma de prevenção fundamental, especialmente para pessoas sexualmente ativas. O diagnóstico precoce é importante para iniciar o tratamento adequado e prevenir a transmissão para outras pessoas. Centros de saúde e ONGs oferecem testes gratuitos em várias regiões, garantindo acesso ao diagnóstico e ao tratamento.

Educação e conscientização

Investir em educação sexual e campanhas de conscientização ajuda a reduzir o risco de transmissão do HIV ao informar a população sobre as práticas seguras e os métodos de prevenção disponíveis. É importante que todas as faixas etárias tenham acesso a esse tipo de informação, para que possam tomar decisões informadas sobre a própria saúde.

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E DA PREVENÇÃO PARA A QUALIDADE DE VIDA

Atualmente, existem tratamentos eficazes para pessoas que vivem com HIV. A terapia antirretroviral (TARV) permite que a carga viral seja reduzida a níveis indetectáveis, o que significa que a pessoa não transmite o vírus para outras. A TARV, além de aumentar a qualidade e expectativa de vida, é um grande avanço na prevenção do HIV e ajuda a combater o estigma.

Avanços científicos

Nos últimos anos, a ciência tem avançado rapidamente no campo da prevenção e tratamento do HIV. Entre os avanços mais promissores estão as pesquisas com vacinas e tratamentos genéticos, que buscam oferecer alternativas eficazes e permanentes para erradicar o vírus.

Vacina contra o HIV

Atualmente, cientistas estão desenvolvendo e testando várias vacinas que podem ser capazes de prevenir a infecção pelo HIV. Embora nenhuma vacina tenha sido aprovada até o momento, as pesquisas estão avançadas e os resultados preliminares são encorajadores.

Terapia genética

Outra área promissora de pesquisa é a terapia genética, que envolve a edição do DNA para eliminar a capacidade do HIV de se replicar no organismo. Essa abordagem ainda está em fases iniciais de estudo, mas oferece esperança para uma cura definitiva.

LEIA MAIS: É lei: Aposentadoria do INSS aos 57 anos com R$ 3.000 por mês vira realidade em apenas 8 passos

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana Repórter
Repórter
Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Atua como repórter do Núcleo SEO da Rede Vitória no Folha Vitória.