Órgãos de jovem morto em acidente de carro em Cachoeiro são doados
Órgãos doados pela família beneficiarão sete pessoas no Espírito Santo e em São Paulo
Mesmo com a dor da perda, uma família de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, decidiu ressignificar a vida de um ente querido que se foi. Um gesto de empatia que ajudará a salvar diversas vidas.
Familiares de um jovem que morreu após sofrer um acidente de carro há duas semanas decidiram doar os órgãos da vítima, que agora serão transplantados em pacientes que aguardam na fila de espera.
LEIA TAMBÉM:
Criança de 2 anos morre após acidente com máquina de lavar
VÍDEO | Tamanduá é resgatado dentro de condomínio na Serra
Idosa de 73 anos morre após ser atacada por enxame de abelhas
Os órgãos foram captados na tarde desta quinta-feira (28), na Santa Casa de Misericórdia, e o coração do jovem foi encaminhado para São Paulo, onde será recebido por um paciente.
Também foram doados o fígado, os rins e as córneas, todos destinados a moradores do Espírito Santo. Ao todo, seis pacientes serão beneficiados com os órgãos.
Veja o vídeo:
A captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais.
A enfermeira Beatriz Colodetti lembra da importância da pessoa avisar aos familires em vida o desejo de ser um doador.
“É a família que vai autorizar a doação. Por isso é importante deixá-la avisada”, explicou.
Saiba como doar
Como ser um doador?
Para ser um doador de órgãos, basta manifestar aos seus familiares o desejo de doar, pois é através da família que este desejo é concretizado. A doação de órgãos acontece após a constatação da morte encefálica do paciente.
O que podemos doar?
Tecidos: córnea, medula óssea, pele, osso, tendão e válvula cardíaca.
Órgãos: coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas e intestino.
Quem recebe os órgãos?
Este órgãos são encaminhados a receptores que aguardam por transplantes em uma fila de espera nacional. Cada órgão e tecido tem sua fila própria, que é gerenciada pela Central de Transplante de seu estado, obedecendo aos critérios estabelecidos.