Justiça nega liberdade para acusado de matar Gerson Camata; defesa vai recorrer da decisão
Na decisão, o desembargador enfatizou que a defesa não apresentou nas razões recursais os requisitos necessários para a manutenção da sentença
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) negou o pedido de liberdade, feito pela defesa de Marco Venício Moreira Andrade, acusado de matar o ex-governador do estado, Gerson Camata. O crime aconteceu em dezembro de 2018.
A decisão do desembargador substituto Ezequiel Turíbio, é da última quarta-feira (11). No pedido, apresentado pela defesa de Marcos Venício, o advogado alegou que o vídeo em que o acusado aparece confessando o assassinato, foi gravado de forma ilícita, por isso não pode constar como prova do crime. A defesa solicitou ainda a anulação do depoimento de uma das testemunhas de acusação.
Na decisão, o desembargador enfatizou que a defesa não apresentou nas razões recursais os requisitos necessários para a manutenção da sentença. Quanto à concessão de liberdade provisória, magistrado entendeu que o pedido não merece prosperar, uma vez que a prisão preventiva é prevista na jurisprudência como garantia da ordem pública.
O crime
Gerson Camata foi assassinado no dia 26 de dezembro de 2018, na Praia do Canto, em Vitória. O ex-político estava andando na rua, quando foi abordado e atingido a tiros. Marcos Venício foi localizado minutos após o crime e confessor ter matado Camata em razão de uma ação judicial, movida pela vítima, que resultou no bloqueio de R¨$ 60 mil nas contas do acusado.