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Advogada é atropelada por motorista embriagado no Sul do ES

Segundo a polícia, o teste de bafômetro do motorista apontou 0,78 mg/l de álcool no sangue, configurando crime de trânsito

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação

Uma advogada, identificada como Karina Vaillant Farias, de 26 anos, foi atropelada na BR-482, na altura do bairro conhecido como Tijuca, enquanto fazia uma caminhada com um grupo de atletas entre Cachoeiro de Itapemirim e Marataízes na manhã do último domingo (18).

O irmão da jovem, Alex Vaillant, concedeu uma entrevista ao programa Fala Espírito Santo na tarde desta segunda-feira (19) e contou que o quadro da atleta é delicado e necessita cuidados.

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Segundo o homem, Karina teve muitas lesões. A polícia disse que a jovem foi encontrada com uma fratura exposta. "Agora estamos aguardando as 48h após o acidente, que são imprescindíveis", disse.

O grupo de amigos que estava com a jovem ligou para a família no momento do acidente. O irmão contou que dois dos atletas eram médicos. Segundo Vaillant, uma ambulância do Samu também passava pelo local e prestou os primeiros socorros a advogada.

Karina buscava uma vida mais saudável e por isso realizava corridas frequentemente. Os corredores são orientados a caminharem por rodovias na contramão para ter uma visibilidade maior dos carros.

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No caso da advogada, segundo o irmão, o motorista estava embriagado, invadiu a contramão e a atropelou. A polícia também informou que o condutor apresentava os sinais de embriaguez.

Os policiais encontraram o homem às margens da BR-101 dormindo sobre o volante. O veículo estava com marcas de sangue na lataria, ocasionado pela colisão do atropelamento.

O motorista foi levado ao DPJ de Cachoeiro de Itapemirim e fez o exame do teste do bafômetro. Alex Vaillant contou que o exame realizado constatou que o homem estava de fato embriagado. Segundo a polícia, o teste apontou 0,78 mg/l de álcool no sangue.

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Ele disse que o motorista foi preso em flagrante e que a prisão foi mantida para preventiva. Segundo o irmão da vítima, o condutor já tem um histórico de perda da carteira de motorista por dirigir embriagado outras vezes. 

"O que nos deixa mais triste é saber que daqui a pouco ele vai responder em liberdade. Um crime que deveria ter uma pena muito maior do que se encontra atualmente", contou.

O irmão de Karina ainda disse que o condutor não se lembra de ter atropelado alguém. O veículo envolvido no crime está com o licenciamento vencido e foi encaminhado ao pátio do Detran-ES, ficando a disposição da polícia.

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