Ataque em Aracruz: professora internada perguntou sobre colega morta em atentado
A professora Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, de 37 anos, segue internada em um hospital da Serra e foi extubada no domingo (04)
A professora de inglês Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, de 37 anos, uma das vítimas do ataque a duas escolas em Aracruz, apresentou melhora no quadro de saúde.
No último domingo (04) ela foi extubada e, de acordo com o marido, uma das perguntas que a vítima fez ao acordar foi sobre as colegas de trabalho. Uma delas morreu no atentado.
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Em entrevista ao Folha Vitória, Leandro Fernandes, marido da vítima, disse que Degina deve ser transferida para uma das enfermarias do Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, onde segue internada desde o dia do ataque, em 25 de novembro.
Leandro contou que a companheira também o questionou sobre os filhos e familiares, mas no momento que Degina perguntou sobre as colegas de trabalho, entre elas uma das professoras mortas na invasão às escolas, o companheiro desconversou.
"Ela queria contar e saber muita coisa ao mesmo tempo", disse o rapaz à reportagem.
Por fim, o homem agradeceu o apoio que tem recebido dos amigos, familiares e de membros da igreja da qual faz parte.
"As orações tiveram um papel importante nesse momento, e eu gostaria muito de agradecer todo esse apoio recebido", concluiu.
Professora perguntou pelo filho de 8 meses
O primeiro encontro entre Leandro e sua esposa aconteceu na manhã da última segunda-feira (05). O rapaz contou que a primeira pessoa pela qual ela perguntou foi o filho mais novo do casal, um bebê de oito meses.
Leandro ainda ressaltou que, apesar de o estado de saúde de sua mulher ser estável, ele teme sequelas futuras.
"Ela está estável, consciente. Reconhece os familiares. O que me deixa um pouco preocupado são as sequelas que ela pode ter depois. Ela disse que não tem conseguido dormir. Além disso, tem a questão da perna dela, que está quebrada. Ainda não sabemos como ficará, se vai se recuperar normalmente", frisou.
