Escolas de Vitória vão receber botão do pânico contra crimes e ataques
Equipamento será entregue para colégios da rede estadual e municipal em dezembro, segundo o prefeito Lorenzo Pazolini
A Prefeitura Municipal de Vitória realizará a entrega de botões do pânico para todas as 103 escolas da capital em dezembro. A iniciativa é uma forma de coibir crimes e ataques nas escolas do município, como o atentado ocorrido em duas escolas de Aracruz, realizados por um adolescente de 16 anos, em 25 de novembro.
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O equipamento funcionará para monitorar qualquer urgência, emergência ou anormalidade nas unidades educacionais. Logo que acionado, o botão grava todo o áudio do local e transferida para a Central da Guarda Municipal, que também receberá um aviso sonoro e visual, dispensando a necessidade de ligação telefônica.
Segundo o prefeito Lorenzo Pazolini, o acionamento é instantâneo, propiciando uma resposta mais rápida à ocorrência.
"O acionamento é instantâneo, dura menos de três segundos. Isso vai fazer com que o tempo de resposta a essa ocorrência seja extremamente curto", contou.
"Isso é fundamental, pois sabemos que nesses episódios não tenhamos a perda de vidas, as forças de segurança cheguem rápido e deem a resposta necessária", complementou.
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Os botões do pânico são geralmente utilizados por mulheres vítimas de violência doméstica. O monitoramento é feito da mesma forma, com contato direito à Central da Guarda Municipal.
Nas escolas, o equipamento poderá ser usado em três casos: invasão, uso de arma de fogo e presença de drogas nas escolas.
Para o uso dos botões, haverá a qualificação dos profissionais de educação e em cada escola, um profissional será designado para utilizar o equipamento, caso seja necessário.
Casos de invasão e ameaça em Vitória
Além do atentado de Aracruz, escolas de Vitória também já foram alvo de ações violentas. Em agosto deste ano, o ex-aluno Henrique Lira Trad, de 18 anos, foi detido após invadir uma escola em Jardim da Penha, ele estava armado com arco, flechas, uma besta, bombas de fabricação caseira e coquetéis molotov.
Já em setembro, um menor de 11 anos foi identificado após fazer ameaças a uma escola da rede municipal de Vitória. Ele postou fotos de uma arma de fogo nas redes sociais e chegou a enviar mensagens com fotos da arma com ameaças para a página da escola.
Com informações do repórter da TV Vitória/Record TV, Rodrigo Schereder.