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COP28: Casagrande defende ações para incentivar bioeconomia no ES

Governador confirma lançamento de um edital para apoiar e gerar renda nas comunidades originárias, quilombolas e indígenas do Espírito Santo

Redação Folha Vitória

Foto: Divulgação/Governo ES

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participou do painel "Floresta, bioeconomia e desenvolvimento: o que une e o que diferencia os biomas brasileiros", na tarde deste sábado (2), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, sediada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O painel debateu a relevância do desenvolvimento e da bioeconomia, destacando maneiras de gerar renda por meio dos diversos biomas presentes no Brasil.

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Casagrande citou a importância dos entes subnacionais no progresso da bioeconomia. "Avançar na bioeconomia faz parte das ações do Governo Federal, mas fazer parte das ações dos governos estaduais também é fundamental", disse.

"É muito bonito a gente falar em bioeconomia, mas quando você vai lá, as pessoas que moram na floresta ou perto da floresta e não consegue renda com a atividade constituída da floresta, isso causa uma frustração em quem está vivendo ou quem poderia viver do serviço da floresta", contou.

"É por isso que nós do Espírito Santo estamos lançando um edital para que a gente possa apoiar as comunidades originárias, quilombolas e indígenas do estado do Espírito Santo, para que elas consigam ter renda da floresta", complementou.

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Casagrande também defendeu que os olhos precisam estar voltados a todos os biomas, principalmente a Mata Atlântica, que tem uma diversidade muito grande.

"O mundo se volta para a Amazônia, pela dimensão da Amazônia, mas os outro biomas têm uma importância no debate. A destruição da Mata Atlântica que nós vivemos, o Cerrado e o Pantanal com intensas promessas de destruição, a Caatinga, o Pampa, então nós temos uma semelhança entre todos eles porque cada um tem sua importância ambiental muito grande, mas alguns têm um nível de diversidade, de espécie muito maior do que outros. A Mata Atlântica tem um nível de diversidade, de espécie da flora e da fauna muito grande", apontou.

Participaram do painel Lívia Pagotto da Uma Concertação pela Amazônia; Braulina Baniwa, da Anmiga; Gustavo Fugieiroa, Instituto SOS Pantanal; Luis Fernando Guedes Pinto, Instituto SOS Mata atlântica e Maria de Lourdes, Rede Cerrado.

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