Um menino de 3 anos de idade foi obrigado a ficar seminu, usando apenas cueca, após ser impedido de entrar na Neo Química Arena, em Itaquera, São Paulo, vestindo o uniforme do Corinthians para assistir ao amistoso feminino entre Brasil e Japão na última quinta-feira (30).
A mãe da criança, Beatriz Mancini, e a madrinha Carol Albuquerque compartilharam os acontecimentos em suas redes sociais.
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Segundo Beatriz, ao chegarem ao estádio, seu filho Leonardo foi barrado por usar o uniforme do Corinthians. Ela tentou argumentar, mencionando que na Olimpíada ele já havia entrado no estádio usando a camisa do time, assim como outras amigas.
Ao questionar o que deveria ser feito e se o menino poderia entrar sem roupa, o segurança, após consultar alguém pelo rádio, confirmou essa orientação, indicando que a torcida do Brasil ficaria no setor oeste, mas que ele não poderia entrar de forma alguma com a camisa do Corinthians.
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Beatriz relatou que seu filho perguntou se poderia entrar pelado e ela disse que não, pois ele ainda estava de cueca, mas que resolveriam a situação depois. Leonardo ficou constrangido e a mãe registrou o momento para ter evidências.
A criança passou pelas catracas usando apenas a roupa íntima e tênis. Quando se acomodaram na arquibancada, Beatriz vestiu novamente o uniforme no filho, garantindo que não aceitaria se alguém questionasse. Durante o jogo, ele repetiu várias vezes para a mãe “não quero mais entrar no estádio”.
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Beatriz descreveu a situação como “péssima”, destacando a falta de comunicação sobre a proibição e considerando o horário do jogo desfavorável. No entanto, afirmou que não deixará de frequentar o estádio devido ao incidente.
Beatriz também disse que é muito triste, porque é uma criança. “Você acha que ele não entendeu, mas ele ficou repetindo que não quer mais entrar no estádio. Por mais que a gente ache que ele não entendeu, deu uma certa traumatizada nele.”
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Ela mencionou que Leonardo não foi o único a precisar se despir. Ela mesma teve que ficar de sutiã para trocar de camiseta no meio das pessoas. Outros torcedores também foram impedidos de entrar, mas conseguiram contornar a situação colocando as camisas no avesso ou trocando de roupa na entrada, como ela fez.
*Com informações do R7