Fim do pedágio: cabines serão demolidas na 3ª Ponte e Rodovia do Sol
Governo do Estado anunciou fim da cobrança das tarifas a partir do dia 22 de dezembro, após de fim de contrato com a Rodosol
A partir do próximo dia 22, não haverá mais cobrança de pedágio na Terceira Ponte, bem como na Rodovia do Sol. O anúncio foi feito pelo governo do Estado nesta segunda-feira (11), durante entrevista coletiva no Palácio Anchieta, em Vitória.
Com a decisão, o governo do Estado, responsável por assumir o complexo viário, após o fim do contrato de concessão com a concessionária Rodosol, previsto para ocorrer no dia 21 deste mês, vai promover mudanças nos espaços em estão localizadas as praças de pedágio tanto na Terceira Ponte quanto na Rodovia do Sol.
Uma das mudanças que o Executivo estadual fará diz respeito à retirada das cabines em que atualmente são cobradas as tarifas de pedágio, o que deve ocorrer já a partir do dia 22.
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A informação foi confirmada pelo governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), nesta segunda-feira.
"Será um processo gradual, mas que certamente começará assim que o governo assumir a gestão da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol", disse.
Ceturb vai administrar os serviços da ponte
Ainda em outubro deste ano, o governo comunicou que iria assumir, por meio da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES), a gestão da Terceira Ponte e dos 67,5 quilômetros de via que compõem a Rodovia do Sol, bem como da Ciclovia da Vida, em função do fim do contrato com a concessionária Rodosol, após 25 anos do certame.
Pedido para prorrogação de contrato com a Rodosol tramita na Justiça
Na última semana, a concessionária entrou com pedido liminar na 5ª Vara da Fazenda Pública de Vitória, almejando que o contrato de concessão para administração das vias, cuja previsão de chegar ao fim é o próximo dia 22 deste mês, seja prorrogado.
Conforme informações apuradas pela reportagem do Folha Vitória, a Rodosol pede que o vínculo seja mantido até que haja uma solução para o impasse envolvendo as perdas financeiras que a concessionária alega ter sofrido ao longo de 25 anos de contrato, ou então que seja realizado o pagamento de uma dívida milionária que o Estado teria com a empresa.