Gata que nasceu sem quadril é resgatada e abrigo faz vaquinha
Phoebe, de 7 meses de idade, nasceu sem os quadris e com as articulações das patas traseiras estendidas, ou seja, as pernas sempre estão viradas ao contrário
Um abrigo da Inglaterra resgatou uma gatinha com uma condição rara. Phoebe, de 7 meses de idade, nasceu sem os quadris e com as articulações das patas traseiras estendidas, ou seja, as pernas do animal sempre estão viradas ao contrário.
"Nunca vimos um gato com essa condição antes, é extremamente raro e precisamos de aconselhamento veterinário especializado para saber o melhor caminho a seguir", comentou Amanda Ball, fundadora do Severn Valley Rescue para a revista People.
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O abrigo abriu uma "vaquinha" online para arrecadar 3 mil libras (cerca de R$ 18.500 na cotação atual) para pagar os exames e o tratamento para a pet, como radiografias, tomografias computadorizadas e consultas ortopédicas.
Até a publicação da matéria realizada pelo R7, foram arrecadadas 7,4 mil libras (cerca de R$ 45.593). De acordo com o Amanda Ball, o valor adicional será usado para contas do veterinário e cirurgia, caso Phoebe precise.
Amanda também contou que a gata fará mais radiografias e uma tomografia computadorizada completa.
"Sabemos pelas radiografias básicas que ela tem todos os ossos das pernas corretos e nos lugares corretos, mas faltam as articulações do quadril", disse.
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"Suas pernas também são puxadas para uma posição esticada por músculos ou ligamentos (hiperextensão), então suas pernas parecem estar para trás — precisamos fazer uma tomografia computadorizada para descobrir quais músculos e ligamentos podem ser operados sem perder a função das pernas", explicou Amanda.
A ativista garantiu que o animal não sente dores, mas que a ideia é melhorar sua qualidade de vida.
"Ela está muito bamba nas patas traseiras e cai bastante. Não tem muitos músculos nas pernas e usa a metade da frente para carregá-la", completou.
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Segundo Amanda, a gata foi abandonada no abrigo depois que o seu tutor alegou não conseguir pagar as contas do veterinário. O nome do pet é Phoebe Buffay em homenagem à personagem de mesmo nome da série Friends.
"É uma gata extremamente amorosa, corajosa e engraçada. Ela ronrona o tempo todo. E assiste a Friends o tempo todo (daí o nome)", compartilhou.
"Esperamos que, quando Phoebe estiver levando uma vida ativa e normal, ela encontre um lar amoroso, mas isso pode levar anos, pois ela poderá precisar de muitas cirurgias e terapia (fisio e hidro) nos próximos dois anos ou mais", acrescentou Amanda Ball.
Pet anão! Gata com nanismo pesa menos de 2 kg e viraliza: "Doença rara"
Uma gatinha com uma condição rara conquistou mais de 188 mil seguidores nas redes sociais.
Conhecida como Fig, essa felina tem 2 anos de idade e, apesar de já não ser considerada um filhote, pesa menos de 2 kg.
Fig foi diagnosticada com nanismo hipofisário, uma "deficiência nos hormônios de crescimento", como informou a Cat’s Protection, a maior organização de resgate de felinos do Reino Unido.
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Depois de um período na instituição, a gata foi adotada por Katie Stocks em 2022 e agora mora em Bristol, uma cidade na Inglaterra. Além de Fig, a mulher também levou para casa o irmão dela, Dante, que não tem a mesma condição de nanismo.
"Eles têm uma relação adorável", declara Katie ao site português Pets in Town. "A Fig adora persegui-lo e morder os seus tornozelos. E ele cuida dela e aconchega-se quando tem vontade", completa.
De acordo com o R7, a tutora também observa que há uma escassez de informações disponíveis na internet sobre a condição da gatinha.
"Por isso, não sabíamos mesmo o que esperar, além dos veterinários nunca terem encontrado essa condição antes", acrescenta. Atualmente, Fig está pesando 1,65 kg. "Ela adora atenção e quer sempre alguém para brincar o dia inteiro", diz Katie.
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CUIDADOS
Katie e sua família estavam cientes do nanismo de Fig quando a adotaram, mas só descobriram cerca de cinco meses atrás que se tratava de nanismo hipofisário.
Desde então, o pet começou a receber tratamento com medicamentos para a tireoide, que demonstraram ser eficazes na melhora de seus níveis de energia.
"Devido ao crescimento atrofiado, ela tem o esqueleto bastante deformado, o que pressiona as suas articulações", explica Katie ao Pets in Town. "Até recentemente, ela tomava analgésicos todos os dias, mas conseguimos parar com isso. Agora tem outro medicamento que a ajuda com as dores nas articulações", acrescenta.
Além disso, segundo o R7, a mulher precisou realizar algumas adaptações em sua casa. "Temos rampas e escadas espalhadas pela casa e pelo jardim para tornar tudo mais acessível para ela", destaca.
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*Com informações do R7