Morcego com pênis gigante faz sexo por 13h e membro vira 3º braço; vídeo
Segundo informações publicadas na Current Biology, o pênis do morcego é "desproporcionalmente grande" e o pico sexual do animal ocorre entre julho e agosto
Os morcegos setorinos, conhecido cientificamente como Eptesicus serotinus, têm uma característica reprodutiva inusitada: pênis gigantes que não cabem nas vaginas das fêmeas.
As informações sobre o animal foram divulgadas na revista científica Current Biology e viralizaram na web.
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O animal pode chegar a 38 centímetros e o pênis mede em média 22% do seu corpo. Já as fêmeas têm uma vagina sete vezes menor que o membro masculino.
Segundo informações do estudo, o pênis do morcego é "desproporcionalmente grande" e o pico sexual do animal ocorre entre julho e agosto.
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Por conta disso, de acordo com os pesquisadores, a reprodução da espécie ocorre por contato, sem penetração. O esperma é transferido apenas ao esfregar os órgãos genitais. O acasalamento pode durar entre 50 minutos a 13 horas.
Eles são os únicos mamíferos conhecidos por fazerem sexo sem penetração. As imagens do acasalamento do animal foram registradas em vídeo em 2020, assista:
“Por acaso, observamos que estes morcegos têm um pênis desproporcionalmente longos e estávamos sempre nos perguntando ‘como é que isso funciona?’”, disse o primeiro autor Nicolas Fasel, da Universidade de Lausanne, num comunicado.
Após observar e documentar 97 eventos de acasalamento, capturados em vídeo, os pesquisadores descobriram a falta de penetração durante o ato.
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Os machos usam os pênis eretos de maneira semelhante a um braço para fazer contato com a vulva da fêmea. Esse tipo de acasalamento é comum em aves, mas nunca tinha sido documentado em mamíferos.
Este método alternativo de acasalamento pode representar uma adaptação para contornar as membranas de proteção presentes nas caudas das fêmeas, que têm o propósito de evitar a atenção indesejada dos machos.
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Atualmente, os pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de uma "caixa pornográfica de morcegos", que funcionará como um aquário equipado com câmeras. Isso facilitará o estudo contínuo desses comportamentos de acasalamento.
Vírus zumbi "acorda" após 50 mil anos com doença mortal; entenda caso e sintomas
As mudanças climáticas trazem riscos para além dos impactos em nosso modo de vida.
O derretimento da permafrost, solo que permaneceu congelado por pelo menos dois anos, por exemplo, pode resultar na ressurreição de vírus e bactérias perigosas.
Atualmente, de acordo com o Terra, o planeta está experimentando um aumento de 1,2 °C na temperatura em comparação ao período pré-industrial.
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Cientistas preveem que o Ártico poderá ficar livre de gelo no verão já na próxima década (2030-2050), antes do previsto.
Uma grande preocupação nessa nova fase é a liberação de gases de efeito estufa, como o metano, na atmosfera à medida que o permafrost da região derrete.
No entanto, menos explorada é a questão dos patógenos dormentes, também conhecidos como vírus “zumbis”.
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Segundo o Terra, o virologista francês Jean-Michel Claverie tem se dedicado a essa área de estudo.
Com 73 anos de idade, ele passou mais de uma década pesquisando vírus "gigantes," alguns com quase 50 mil anos, encontrados nas profundezas do permafrost siberiano.
No ano passado, a equipe dele publicou pesquisas sobre esses mesmos vírus antigos extraídos. Apesar da “idade”, todos permaneceram infecciosos.
Em entrevista ao Japan Times, Claverie explica que “estamos acostumados a pensar nos perigos vindos do sul”, em referência às doenças transmitidas por regiões tropicais, mas que isto muda o quadro.
“Agora, percebemos que pode haver algum perigo vindo do norte, à medida que o permafrost descongela e libera micróbios, bactérias e vírus”, disse.
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Claverie fez a primeira demonstração de que vírus "vivos" podem ser extraídos do permafrost siberiano e revividos com sucesso em 2014.
Para evitar qualquer risco de contaminação humana, a pesquisa se concentrou apenas em vírus capazes de infectar amebas.
A partir desse ponto, ele percebeu que a escala da ameaça à saúde pública indicada pelos resultados havia sido subestimada ou erroneamente considerada uma raridade.
Em 2019, a equipe isolou 13 novos vírus, incluindo um congelado sob um lago há mais de 48.500 anos, a partir de sete diferentes amostras antigas de permafrost siberiano, evidenciando sua ubiquidade.
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