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Estudo aponta dados da indústria no mundo

O estudo aponta que a Indústria de Transformação brasileira manteve sua posição no ranking mundial tanto em exportações quanto em produção no ano de 2023.

Foto: Divulgação/DINO

Em publicação realizada no Portal da Indústria, com nome Desempenho da Indústria no Mundo e no final de 2024, foi informado que a Indústria de Transformação brasileira manteve sua posição no ranking mundial tanto em exportações quanto em produção no ano de 2023. De acordo com o estudo, o Brasil manteve uma participação global de 0,92% nas exportações, igualando o desempenho de 2022. Este indicador coloca o país na 30ª posição do ranking mundial de exportadores, mantendo-se atrás de países como Rússia, Áustria e Indonésia. Esse comportamento está alinhado com a tendência de estabilidade observada em relação às exportações, após anos consecutivos de crescimento.

O relatório também destaca que, na produção industrial, o Brasil permaneceu com uma participação de 1,22%, mantendo-se na 16ª posição mundial. Este desempenho foi estável em comparação com 2022, representando uma estabilização frente às quedas observadas desde a década de 1990. A manutenção desses números é vista como uma pausa na trajetória de declínio que a indústria brasileira tem enfrentado, especialmente em comparação com o crescimento de outros países emergentes no setor.

Segundo o estudo, o cenário de 2023 foi marcado por um ambiente econômico global mais restritivo, o que afetou tanto as exportações quanto a produção industrial. A desaceleração da economia mundial e o desaquecimento do comércio global exerceram pressão sobre as exportações da indústria de transformação brasileira. Com isso, o crescimento das exportações do país diminuiu 2,0% em 2023, após um aumento de 25,4% em 2022. Essa queda também se refletiu nas exportações mundiais, que tiveram uma redução de 1,6%.

A China, que liderou tanto as exportações quanto a produção mundial de bens da Indústria de Transformação em 2023, registrou uma redução de 0,92 pontos percentuais na sua participação nas exportações globais. Isso ocorreu apesar de um aumento de 0,72 pontos percentuais na sua participação na produção industrial. No entanto, a China continua sendo o maior exportador e produtor mundial, à frente de países como Alemanha, Estados Unidos e Japão.

José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de equipamentos para construção civil Trans Obra afirmou que o cenário descrito no relatório sobre o desempenho da indústria mundial reflete uma tendência de estagnação, particularmente para países como o Brasil, que estão tentando se recuperar de uma série de desafios econômicos. José Antônio continuou dizendo que essa situação é relevante também quando olhamos para setores específicos, como a construção civil, que ainda enfrenta desafios de adaptação a um mercado global cada vez mais competitivo.

“Do ponto de vista da construção civil, o setor precisa, cada vez mais, se voltar para a eficiência e flexibilidade operacionais. O aluguel de equipamentos, como máquinas pesadas e ferramentas de construção, permite que as empresas se mantenham competitivas, sem o peso de grandes investimentos em ativos imobilizados. Da mesma forma, a locação de andaimes proporciona uma solução prática para atender às demandas de obras temporárias e de grande porte, sem que seja necessário arcar com o custo de compra e manutenção desses materiais”.

De acordo com a publicação, outros países como a Alemanha e os Estados Unidos também mantiveram suas posições no ranking mundial de produção e exportação. A Alemanha, em particular, aumentou sua participação nas exportações, passando de 7,96% para 8,24%. O Japão, por sua vez, registrou um pequeno aumento de 0,08 pontos percentuais em sua participação nas exportações, mantendo-se na 3ª posição. Já os Estados Unidos, apesar de uma leve queda em sua participação, mantiveram-se em 2º lugar.

O relatório também revelou que o Brasil, comparado aos seus principais parceiros comerciais, foi o único a manter sua participação nas exportações industriais globais inalterada em 2023. Enquanto outros países, como Alemanha, México e França, registraram aumentos modestos, a participação do Brasil se manteve estável, representando uma exceção no contexto global. O estudo indicou que a expectativa para o futuro próximo é de que o Brasil continue sua trajetória estável, sem grandes alterações nas suas posições de destaque no setor industrial mundial.

Sobre o estudo, José Antônio afirmou que com um olhar voltado para o futuro, é essencial que o Brasil explore ainda mais esse modelo de negócios, criando um ecossistema onde empresas de todos os portes possam se beneficiar da flexibilidade financeira que a locação oferece, ao mesmo tempo em que modernizam e ampliam suas operações. “Esse movimento pode ser decisivo para que a indústria brasileira não apenas mantenha sua posição, mas se recupere, ao integrar soluções inovadoras e eficientes aos seus processos”.