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Justiça condena ex-agentes da PRF pela morte de Genivaldo em "câmara de gás" em Sergipe

Penas variam de 23 a 28 anos de prisão; vítima foi morta após inalar gás lacrimogêneo em viatura

Foto: Reprodução Record/Arquivo

Os ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Nascimento, William Noia e Kleber Freitas foram condenados pela morte de Genivaldo Santos de Jesus na madrugada deste sábado (7). Em 2022, o trio trancou a vítima no porta-malas de uma viatura da corporação e a asfixiou com gás lacrimogêneo.

A vítima pilotava uma moto sem capacete quando foi abordada na cidade de Umbaúba (SE). As penas variam entre 23 e 28 anos de prisão. O R7 tenta contato com a defesa dos citados.

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Os jurados entenderam que Nascimento cometeu homicídio triplamente qualificado: por asfixia, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. 

Os jurados também entenderam que os outros réus não atuaram com dolo de matar. A análise passou para a competência do juiz, que concluiu pela condenação pelo crime de tortura com resultado de morte não intencional.

Relembre o caso

Genivaldo dos Santos, de 28 anos, foi abordado pela equipe da PRF nas margens da BR-101, em Umbaúba (SE), no dia 25 de março de 2022. Ele dirigia sem capacete e, mesmo sem esboçar resistência, foi derrubado, algemado e atacado com spray de pimenta pelos condenados. 

Depois, a vítima foi colocada na traseira da viatura, quando Paulo Rodolpho lançou uma granada de gás lacrimogêneo no veículo e segurou a porta, com ajuda de William Noia.

*Com informações do Portal R7