Geral

Relação do Maníaco do Parque com namorada trans é revelada e entrega o que ele fazia: “Queria ser mulher"

A biografia lançada pelo jornalista Ulisses Campbell, que aprofunda os detalhes da vida do criminoso, trouxe novas informações sobre a sexualidade do criminoso

Foto: Divulgação/ Internet

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, foi condenado a mais de 280 anos de prisão por seus crimes hediondos. O assassino em série, responsável por aterrorizar o estado de São Paulo nos anos 1990, continua gerando polêmica décadas depois de sua prisão. Recentemente, uma nova revelação sobre sua vida íntima e sexualidade veio à tona, provocando discussões sobre sua conduta e desejos ocultos.

LEIA TAMBÉM:

Fim da tinta com química: Receita natural com 4 ingredientes acaba com o cabelo branco em 5 minutos
Substituto de Dudu, novo Endrick e adeus de craque de R$ 24M: Leila crava 3 viradas a Abel no Palmeiras
Motoristas desesperados: Uber crava fim de serviço crucial após 3 anos e atinge 2,5M de usuários

A biografia lançada pelo jornalista Ulisses Campbell, que aprofunda os detalhes da vida do criminoso, trouxe novas informações sobre sua sexualidade. Em conversa com a psiquiatra Dra. Ana Beatriz Barbosa no podcast PodPeople, o autor discutiu aspectos controversos das relações de Francisco antes de sua prisão, incluindo seu envolvimento com mulheres transexuais.

“QUERIA SER MULHER”

Ao comentar sobre as relações de Francisco, Ulisses Campbell afirmou:

“O livro não crava qual é a orientação sexual dele, e até eu faço um adendo: por que que a gente vai falar da sexualidade do Francisco? Porque, primeiro, ele cometeu crimes sexuais, mas aí ele se relacionou com mulheres e com homens.”

O escritor explicou que o comportamento sexual do Maníaco do Parque variava dependendo do parceiro. Com homens, Francisco geralmente assumia o papel de passivo. Já com mulheres, sua dinâmica era distinta, e ele raramente se envolvia em uma relação sexual completa.

“Diferença de padrão de exercício da sexualidade com homens, com mulheres era de outro jeito. Com homens, eu só encontrei relatos de que ele assumiu o papel de passivo. Numa relação gay isso não tem nada a ver. Se tu é gay ativo, passivo, você é homossexual,” disse o jornalista.

Um dos destaques foi o relato sobre Tainá, uma mulher trans com quem Francisco manteve um relacionamento por 14 meses. Segundo Ulisses, Tainá assumiu o papel de ativa na relação.

Além disso, laudos psicológicos apontam para um desejo profundo de Francisco em se identificar como mulher:

“Um laudo que é o de Rocha revela os desejos ocultos. Diz que ele queria ser uma mulher”, declarou o escritor. “E num laudo de uma psicóloga do Hospital das Clínicas, tá escrito, entre aspas, que no fundo, ele queria ser uma mulher. Então, aí até explica, porque é uma forma de dominar, que ele queria dominar a mulher, e o suprassumo dessa dominação era se tornar uma mulher.”

OS CRIMES DO MANÍACO DO PARQUE 

Entre 1997 e 1998, Francisco cometeu uma série de crimes na zona sul de São Paulo. Ele atraía mulheres com a promessa de trabalhos como modelo, levava-as ao Parque do Estado e, lá, cometia estupros e assassinatos. Seus atos brutais chocaram o país e instauraram um clima de medo na região.

Em 1998, após meses de investigação, Francisco foi capturado em Itaqui, no Rio Grande do Sul. Durante o julgamento, foi condenado a 268 anos de prisão por matar sete mulheres e abusar sexualmente de outras dez.

No entanto, há uma possibilidade de que Francisco seja solto em breve. De acordo com a legislação brasileira, mesmo sentenças longas podem ser reduzidas com base em progressões de regime e bom comportamento.

O IMPACTO DAS REVELAÇÕES

As novas informações sobre a sexualidade de Francisco não apenas intrigam, mas também geram debates sobre os aspectos psicológicos de sua conduta. Especialistas discutem como os desejos ocultos e as fantasias podem estar conectados ao perfil de assassinos em série, especialmente em crimes sexuais.

A biografia de Ulisses Campbell oferece um retrato detalhado de um dos criminosos mais infames do Brasil, revelando facetas desconhecidas que ajudam a entender, ainda que parcialmente, os aspectos mais sombrios de sua mente.

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, deixou marcas profundas na sociedade brasileira. Suas revelações mais recentes, envolvendo questões de identidade e sexualidade, adicionam camadas a um caso já complexo. Ainda que seu comportamento jamais justifique seus atos, compreender sua mente é essencial para evitar que crimes semelhantes se repitam no futuro.

Com sua possível liberdade em vista, o caso reabre discussões sobre a legislação penal brasileira e a necessidade de assegurar que indivíduos de alta periculosidade não representem riscos à sociedade novamente.

Rombo multimilionário: falso filho de Gugu é obrigado a abrir mão e devolver mansão de R$ 7 mi do apresentador

Foto: Reprodução

Os resultados de exames de DNA comprovaram que Ricardo Rocha, de 50 anos, não possui nenhum parentesco com o apresentador Gugu Liberato, falecido em 2019.

A conclusão encerra uma disputa judicial de anos e determina a devolução de bens milionários ao espólio do comunicador.

DNA CONFIRMA: RICARDO ROCHA NÃO É FILHO DE GUGU

De acordo com o advogado Nelson Wilians, que representa as filhas Marina e Sofia Liberato, de 20 anos, a comprovação foi feita por dois laboratórios distintos, com resultados coincidentes.

“Nota 10 para o exame, aprovado com louvor”, afirmou o representante legal.

DISPUTA JUDICIAL ENVOLVENDO MANSÃO MILIONÁRIA

Em 2023, Ricardo havia entrado na Justiça alegando ser filho de Gugu e, com isso, herdeiro de parte de seu patrimônio.

Durante o processo, conseguiu bloquear temporariamente a partilha dos bens, incluindo uma mansão avaliada em mais de R$ 7 milhões.

Com o exame conclusivo, Ricardo perdeu qualquer direito à herança e será obrigado a devolver os bens ao espólio.

FAMÍLIA DE GUGU ENCERRA DISPUTAS DE HERANÇA

A família de Gugu, composta pelos três filhos legítimos e outros herdeiros, já havia estabelecido um acordo extrajudicial para a divisão do patrimônio.

A herança total do apresentador foi dividida de forma que cada filho legítimo ficasse com 25% dos bens, enquanto o restante foi destinado a sobrinhos e uma pensão vitalícia para a mãe de Gugu, Maria do Céu Moraes.

FIM DO CASO RICARDO ROCHA

A disputa envolvendo Ricardo Rocha chegou ao fim com os laudos confirmando que Gugu não era seu pai biológico. As propriedades, incluindo a mansão de R$ 7 milhões, e outros valores financeiros serão reintegrados ao espólio.

Leia a matéria completa em: folhavitoria.com.br

Kayra Miranda, repórter do Folha Vitória
Kayra Miranda Repórter
Repórter
Jornalista pelo Centro Universitário Faesa e repórter de SEO do Folha Vitória.