Os motoristas de ônibus de Cachoeiro fizeram uma manifestação na manhã desta terça-feira (11), e paralisaram 40% da frota, em reivindicação ao reajuste salarial da categoria. O protesto teve início às 3h e foi encerrado às 9h, após conversas com as empresas de transporte coletivo do município.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas, Ajudantes, Cobradores e Operadores de Máquinas (Sindimotoristas), em Cachoeiro, Elias Spoladore, a categoria reivindica o reajuste de 12% no piso salarial e tíquete alimentação. “Não houve acordo com as empresas. Os motoristas pediram 12% e elas ofereceram 6,5%. Em assembleia, decidiram paralisar os serviços”, explica.
Uma liminar determinou que, mesmo com o movimento de paralisação, 60% da frota circulasse nesta terça-feira (11). “Os representantes das empresas foram até os motoristas e conversaram para que voltassem ao trabalho. Atendemos uma liminar até às 9h, e após esse horário, todas as linhas já estavam em circulação. Vamos aguardar a nova proposta das empresas até segunda-feira (17), e se não tivermos resposta, na próxima terça-feira (18), teremos nova paralisação”, completa Elias.
De acordo com o gerente da tráfego do Consórcio Novo Trans, responsável pela concessão de transporte em Cachoeiro, Renato Borges, desde janeiro, foi apresentada a contraposta aos motoristas. “Temos 1,2 mil rodoviários no sul do Estado, e foram três ou quatro que decidiram pela paralisação, que durou pouco mais de uma hora. Estamos dialogando desde o início e continuamos com o diálogo para chegarmos a um acordo”, explica.
Borges reafirma que o reajuste proposto à categoria foi de 6,5%. “Apresentamos nossa proposta em janeiro, e desde então, deixamos claro e estamos dialogando sempre, sobre as condições financeiras da empresa. Os nossos motoristas entenderam e a maioria foi contra a paralisação. Esperamos chegar a um acordo e evitar novas manifestações”, conclui o gerente.