As vítimas da tragédia que aconteceu no dia 22 de junho, na BR 101, no município de Guarapari, receberam uma homenagem na manhã desta terça-feira (4) no local do acidente.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), junto com o Superintendente Regional, Willis Lyra e o Diretor Geral da PRF, o inspetor Renato Dias, que está em visita ao estado, junto a outros policiais, prestaram homenagem às vítimas do acidente.
Os policiais colocaram uma cruz onde o acidente aconteceu, fizeram uma oração e um minuto de silêncio.
Veja algumas das vítimas da tragédia de Guarapari
Sobre o acidente
A batida envolvendo um ônibus interestadual, uma carreta carregada com uma pedra de granito e duas ambulâncias de municípios do interior do Estado aconteceu na manhã da última quinta-feira (22). Vídeos mostraram o desespero das vítimas do acidente. No total, 23 pessoas morreram.
O número inicial era de 21 mortos, mas duas vítimas que deram entrada no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, em estado grave, não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo. Entre elas estava um jovem de 24 anos, que teve 95% do corpo queimado.
A causa do acidente ainda não foi oficialmente confirmada, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspeita que um pneu estourado da carreta pode ser a causa principal. Além disso, os policiais constataram que o veículo não estava em boas condições e o peso ultrapassava 11 toneladas do total permitido.
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Um dos proprietários da empresa Jamarli Transportes, responsável pela carreta, chegou a ser preso em flagrante na última sexta-feira (23), mas foi liberado no último sábado (24).
O secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, classificou o acidente como “a maior tragédia rodoviária do Espírito Santo”. Além disso, a Comissão de Fiscalização da Concessionária ECO 101, na Câmara dos Deputados, entrará com uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa que administra a BR 101.
O acidente aconteceu no início da manhã do dia 22 de junho, no KM 343 da BR 101, entre um ônibus interestadual, uma carreta que transportava um bloco de granito e duas ambulâncias, uma de Alfredo Chaves e outra de Jerônimo Monteiro. No total, 23 pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas, considerada a maior tragédia rodoviária do Espírito Santo.