
O contrato para a segunda fase das obras de restauro da Catedral Metropolitana de Vitória será assinado na manhã deste domingo (15) pelo Banestes e o Instituto Modus Vivendi. Após assinatura, haverá uma missa de ação de graças em agradecimento. A igreja vai contar com novas instalações elétricas, acústica e sonorização, além de receber um moderno sistema de segurança e de combate a incêndio.
A catedral também vai ganhar sistema de climatização e iluminação cênica. A área externa da igreja mudará de cor, sem precisar trocar as lâmpadas. Um sistema em LED permitirá instalar todas as luzes, de diferentes cores, de uma vez, e um sistema de automação termina o trabalho, controlando quais as cores serão acesas.
O projeto foi elaborado pelo Instituto Modus Vivendi, com repasse de valores pelo Banestes, via Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Ao apoiar este projeto, que faz parte da revitalização do Centro Histórico de Vitória, o banco valoriza a história, o patrimônio e a identidade capixaba.
O Banestes já participou da primeira fase de restauro da Catedral Metropolitana de Vitória. O telhado da igreja (parte havia desabado há quatro anos) finalizou os projetos de levantamento arquitetônico e diagnóstico do imóvel. Também serviu para estudos históricos, prospecções artísticas e elaboração dos projetos complementares necessários para execução desta nova fase.
Sobre a Catedral
A Catedral Metropolitana de Vitória começou a ser construída em 1920. As obras terminaram em 1970. O projeto inicial era de Paulo Motta (o mesmo que projetou o Parque Moscoso) e foi se modificando com o passar dos anos, tendo recebido colaboração de vários artistas e arquitetos.
Ela ocupou o lugar da Igreja de Nossa Senhora da Vitória. De estilo colonial, começou a ser edificada em 1551 quando Vitória ainda era chamada de Vila Nova, no período de Vasco Fernandes Coutinho. A igreja ficou lá até 1918.
O título de Catedral veio em 1895, ano da criação da Diocese do Espírito Santo e da nomeação do primeiro bispo, dom João Batista Correia Nery. O patrimônio foi tombado em maio de 1984, pelo Conselho Estadual de Cultura. A arquitetura eclética, com característica neogótica, foi inspirada na Catedral de Colônia, em Köln, Alemanha.
O espaço teve os vitrais restaurados há cerca de dois anos, junto com o telhado. A imagem do Sagrado Coração de Jesus também foi restaurada. A primeira fase de recuperação também contou com patrocínio do Banestes.