

Uma nova armadilha de monitoramento inteligente do Aedes aegypti irá auxiliar o controle do vetor que circula pelo município de Viana. A ferramenta, uma espécie de adesivo, visa atrair e capturar mosquitos com o objetivo de identificar se há contaminação por algum dos tipos de doenças como a dengue, a febre amarela, zika e chikungunya.
O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado. Em Viana, 190 armadilhas já foram espalhadas em diversos pontos da cidade, faltando apenas 14.
Os agentes de endemias do município foram capacitadas para realizar o monitoramento dos equipamentos já instalados nas residências e em regiões com maior concentração de focos do mosquito. Semanalmente, a residência recebe a visita dos agentes para monitorar e identificar a espécie de mosquito.
“É verificado pelas agentes qual mosquito foi capturado e, em seguida, enviado para a empresa responsável para realizar a análise. Desta forma conseguimos identificar qual vírus existe naquela região”, explica a gerente de Vigilância Ambiental, Thaís Correa de Freitas.
De acordo com o secretário de Saúde de Viana, Wanderson Bueno, “a ferramenta agrega valor e, por isso, junto com o governo do Estado, queremos por meio da iniciativa, reforçar o combate ao mosquito no município”, explica.
A armadilha busca atrair e capturar mosquitos adultos do gênero Aedes, principalmente fêmeas grávidas, devido à presença de um atraente de oviposição sintético. O equipamento permite a identificação da espécie de mosquito durante a inspeção da armadilha, permitindo investigações, fornecendo informações sobre a presença e a distribuição do mosquito Aedes aegypti pelas diferentes áreas.
“O equipamento é instalado em qualquer canto do quintal e, durante um ano, a equipe de Endemias fará o monitoramento que irá para o banco de dados da região. Com essas informações é montado um plano mais eficaz de combate ao mosquito”, disse a analista de consultoria técnica e uma das responsáveis pelo treinamento em Viana, Renata Rocha.
Funcionamento
As armadilhas são instaladas sistematicamente em casas que serão monitoradas constantemente pelas agentes por meio de um programa de geoprocessamento, que funciona via satélite. As informações coletadas da armadilha são repassadas, diariamente, via celular pelo agente para uma central de controle, que fará o mapeamento da região mais infestada. Seu principal objetivo é monitorar os vetores adultos, gerando diagnóstico semanal da infestação do Aedes aegypti na região observada.