Estudos realizados por institutos de pesquisas locais e nacionais identificam o Espírito Santo como o Estado brasileiro que tem apresentado nos últimos anos indicadores de desempenho econômico acima da média nacional. No entanto, essa realidade econômica favorável é continuamente desafiada pelos baixos indicadores de desenvolvimento social. Como, por exemplo, número elevado de crianças e adolescentes na idade escolar fora do sistema de ensino, baixo percentual de acesso ao sistema de ensino superior de jovens com idade entre 18 a 24 anos, alto índice de analfabetismo funcional e violência urbana.
Para que as atividades econômicas sejam devidamente mantidas e não ocorra que as principias vagas de emprego venham a ser ocupadas por profissionais melhor qualificados de outros estados, se faz necessário a ampliação de políticas de investimento em formação educacional e qualificação profissional em todos os níveis. Podemos afirmar que o nosso segmento é responsável por parte significativa da democratização e da garantia do acesso á educação de jovens e adultos que vivem nas mais difíceis regiões do interior do estado.
Pelo que representamos como setor econômico, cultural, de formação profissional e de produção científica, somos partes integrantes dos programas de desenvolvimento estratégico do Estado. Não representamos apenas uma atividade econômica, mas sim um setor de maior poder de transformação de um povo.
