Os órgãos do motoboy Glênio Alves, de 29 anos, que morreu após ser arremessado da Terceira Ponte, em acidente ocorrido no dia 12 de junho, não foram doados, de acordo com a família.
Os familiares do motoboy informaram que os órgãos não puderam ser doados por conta da gravidade do impacto sofrido na queda.
O corpo de Glênio foi velado e enterrado no cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, em Vila Velha, na manhã desta quinta-feira (20). De acordo com os familiares, ser doador de órgãos era vontade do próprio motoboy.
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A Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) foi procurada para esclarecer o porquê de os órgãos do motoboy não terem sido doados e informou que a avaliação do potencial doador é um critério médico.
Dezenas de motociclistas fizeram o cortejo do corpo até o cemitério. Pela Rodovia do Sol, motociclistas acompanharam o trajeto levando balões brancos e fazendo um buzinaço.
Como foi o acidente?
No último dia 12 de junho, Glênio andava na faixa exclusiva para motos da Terceira Ponte, indo de Vitória em direção a Vila Velha, quando foi fechado por um carro. Na batida, ele foi lançado para fora da ponte.
Na queda, o motoboy bateu em uma árvore e caiu em cima de outro carro, antes de parar na calçada. Ele foi internado no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória, em estado grave. Ele já havia passado por uma laparotomia (cirurgia no abdômen), por conta de uma hemorragia.
Na segunda-feira (17) à noite, a família informou que o hospital havia iniciado o protocolo de morte cerebral. Na manhã de terça (18), a morte de Glênio foi confirmada.
Motorista se pronunciou em uma nota
A equipe da TV Vitória entrou em contato com a condutora na tarde de quarta-feira (19). Por meio de seu advogado, a motorista Dalva Noia Mattos enviou uma nota em que afirma lamentar profundamente o acidente.
Ela informou estar abalada com o ocorrido e que irá prestar todos os esclarecimentos necessários para a apuração do acidente. Veja a nota na íntegra:
“Venho, por meio desta, lamentar profundamente o acidente de trânsito envolvendo Glênio Alves, e enviar meus sentimentos a seus familiares, amigos e colegas. Estamos todos muito abalados com o ocorrido. Reitero estar à disposição das autoridades policiais, a fim de prestar todos os esclarecimentos necessários para a apuração dos fatos que provocaram o acidente”.
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