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O serviço criado para tratar quaisquer tipos de violência, seja ela doméstica, familiar, de gênero, no trabalho, no judiciário, contempla a Seccional e as 18 Subseções da Ordem, e é dirigido para advogadas, esposas e companheiras de advogados. As vítimas serão atendidas pela assistente social de terças à quinta-feira, de 8 às 12 horas, com agendamento previamente realizado pelo telefone: (27) 3232-5551 ou pelo e-mail: [email protected] .
Na manhã desta segunda-feira (11/05), a vice-presidente da OAB-ES, Anabela Galvão, e a secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada, Genaína Ferreira de Vasconcellos, se reuniram com a assistente social, Mirelle Vieira, que prestará atendimento às mulheres. O objetivo foi definir o plano de trabalho para este mês de maio.
“Por meio do questionário aplicado pela Comissão da Mulher da Advogada da OAB-ES foi identificado o alto índice de violência contra a mulher e a necessidade de atendimento individualizado. É importante ressaltar que iremos trabalhar com uma escuta segura e sigilosa. Esperamos melhorar a qualidade de vida e a autoestima dessas mulheres em situação de violência. Vamos atuar no combate e na prevenção contra a violência”, explicou a assistente social, Mirelle Vieira.
“A OAB-ES está empenhada e comprometida em combater quaisquer tipos de violência contra mulheres, não só de advogadas da Grande Vitória, mas também as do interior do Estado que precisam muito do nosso apoio e suporte. Precisamos também defender as prerrogativas das mulheres advogadas no exercício de suas funções. Temos uma assistente social capacitada para atender presencialmente as mulheres. É nossa missão ver as advogadas trabalharem sem medo, felizes e serem respeitadas, em especial neste momento de pandemia, onde muitas trabalham em casa e estão mais sujeitas a esses abusos”, destacou a vice-presidente da Ordem, Anabela Galvão.
Violentômetro
Cumprindo seu papel social, a OAB-ES lançou, em março, o Violentômetro, um formulário que alerta sobre os níveis de violência doméstica contra as mulheres. Não se trata de um instrumento de estatística para saber o número diário de casos de feminicídios no Estado. É um formulário com 29 itens para medir se a mulher se enquadra ou não nos casos de violência doméstica. Conforme o resultado das respostas, ela deve, através dos telefones disponíveis, entrar em contato com os órgãos responsáveis e fazer a denúncia. A campanha do Violentômetro foi lançada pela Comissão da Mulher Advogada e aderida por diversas Subseções do Estado.
“As advogadas capixabas, devem viver sem medo. a Ouvidoria da Mulher está presente para que elas saibam que não estão sozinhas”, afirmou a secretária-geral da Comissão da Mulher Advogada, Genaína Ferreira de Vasconcellos.