Apesar do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, febre chikungunya e zika vírus, se proliferar em climas quentes e úmidos, a prevenção e combate não pode ser esquecida em outras estações do ano.
De acordo com o professor Fernando Kreutz, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, os ovos do inseto podem resistir a até 450 dias de seca, o que fortalece o Aedes aegypti a cada verão com a eclosão dos ovos sobreviventes.
“É importante ficar atento aos focos do mosquito mesmo no outono e no inverno, uma vez que estamos em guerra contra uma epidemia séria de doenças transmitidas pelo inseto. A prevenção deve durar o ano todo”, diz.
O professor alerta que um dos locais que merecem atenção especial são as piscinas que, mesmo com cloro, podem se tornar abrigo do Aedes aegypti.
“Com a chegada das estações mais frias do ano, é comum que as piscinas, uma das principais atrações do verão, acabem ficando de lado. Mas esse esquecimento pode se transformar em um grande problema”.
Como o Aedes aegypti é considerado um mosquito com hábitos domésticos, cerca de 80% das larvas ficam nas residências, principalmente nas localizadas em áreas urbanas.
Para evitar a presença do inseto, é preciso combater os focos de água parada durante todo o ano.
Com informações do R7.