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Pai deficiente físico gasta dinheiro que não tem para salvar vida de filho com câncer

Com esclerose múltipla, o pai batalha para conseguir acompanhar tratamento do filho com leucemia. Depois que nasceu, o menino ficou seis meses no hospital por causa da doença

Calvin Laidlaw, de 49 anos, luta para pagar cerca de R$ 17.000 em hotéis para buscar tratamentos para o filho Foto: R7

Calvin Laidlaw, de 49 anos, luta para pagar cerca de R$ 17.000 em hotéis para buscar tratamentos para o filho Kai, de dois anos de idade, que corre risco de vida por causa da leucemia. Além de o menino ter que lutar pela vida e o pai ter que se esforçar para acompanhar o filho ao redor da Inglaterra buscando tratamento, Calvin ainda sofre com esclerose múltipla, já não consegue mais se locomover sem a cadeira de rodas, nem se alimenta sozinho.

O pequeno Kai está sendo preparado para um transplante de medula que, segundo os médicos, é a última chance de salvar a vida do garoto.

Na última semana, em uma das viagens, Calvin teve de se hospedar no hotel Hilton, o único local que tinha quartos disponíveis para pessoas em cadeiras de rodas. O problema é que ele acabou gastando mais de R$ 11.000.

Calvin e a esposa, Pamela, vêm procurando um apartamento para alugar, mas o fato dele estar na cadeira de rodas está complicando a situação.

Depois que nasceu, o menino ficou seis meses no hospital por causa da doença, e foi diagnosticado oficialmente aos oito meses de idade.
A mãe conta que a doença ficou muito mais forte logo após o diagnóstico, e os médicos deram o caso como muito raro, que somente um transplante de medula poderia ajudar.  

“Os médicos acreditaram que nós não conseguiríamos. Mas agora Kai está sendo preparado para o transplante, e esperamos que ele consiga se recuperar. 
Pamela conta que o problema em encontrar um lugar para alugar está no espaço que os aparelhos de Calvin ocupam, principalmente no banheiro, para quando ele vai tomar banho.  

“Os aparelhos são grandes, e apartamentos normais não estão preparados para isso. No hotel, acaba ficando mais caro porque pagamos pela estadia da pessoa que está cuidando dele.”

A mãe já entrou em contato com diversas instituições de caridade para encontrar um lugar para ficar, mas até agora não teve resposta. “Eu fico no quarto do hospital com Kai, mas não é permitido mais do que um acompanhante.

De acordo com a mãe, o dinheiro para pagar os hotéis é muito alto, mas vale o esforço. “Precisamos dar o nosso máximo para tentar salvar a vida do pequeno Kai. Não podemos desistir por causa de dinheiro.”

Com informações do Portal R7