Na última semana, na sessão da Câmara Municipal de Colatina, o vereador Renan Bragatto ocupou a a tribuna do parlamento para denunciar a administração municipal em relação às obras das encostas de bairros da cidade que sofreram desmoronamentos em razão das chuvas há alguns anos atrás.
De acordo com o parlamenta a empresa responsável pelas obras enviou a ele resposta e fotos, a questionamentos sobre a ausência de trabalho no município,demonstrando que as obras estão sendo realizadas.
No entanto, Renan contesta, ressaltando que as obras não existem e argumenta que ‘ só se a empresa está fazendo as obras em outra cidade porque em Colatina não está fazendo não. Limparam as áreas e até hoje as obras continuam paradas”- disse o vereador.
Outro ponto- argumenta Renan Bragatto-, é que em uma semana foram feitos dois aditivos financeiros, sendo um no valor de 146 mil reais e outro de 126 mil. As datas estabelecidas são 1º e 8 de Agosto.
Em conversas, após o pronunciamento do vereador,o questionamento no plenário era como fazer um aditivo financeiro sem que as obras estejam sendo executadas?.
Como foi exposto em outras oportunidades, na própria Câmara, não há nenhum valor oriundo do Governo Federal nas contas deste convênio junto a administração pública municipal.Com isso os recursos do aditivo são próprios da Prefeitura.
Outra denúncia do vereador é de que houve um erro de projeto, e é por isso que as obras das encostas do bairro São Brás não estão acontecendo e que a ação da empresa será colocar simplesmente uma lona no local.
A preocupação é com a chegada das chuvas, pois a vegetação presente no local, protegia o desmoronamento, mas com a limpeza do local está proteção natural não existe mais.
O Ministério Público de Colatina, enviou ofício para a Prefeitura no sentido de obter resposta sobre o andamento da obra.
Segundo o Ministério Público existe um procedimento com o objetivo de apurar o processo licitatório, pois as duas empresas que ganharam tinham o mesmo representante na licitação.
O Ministério Público quer averiguar a lisura do processo licitatório, e também se preocupa com a chegada do período das chuvas e suas consequências no referido local, pois geram riscos iminentes para os moradores.
A administração municipal não reconhece a paralisação dos trabalhos . Alega que por ser uma obra que terá duração de 12 meses, pode parecer que nada está acontecendo, mas que está sendo seguido o cronograma.