Moradores do bairro Jardim Marilândia, em Vila Velha, tiveram uma surpresa no início da manhã desta quarta-feira (04). Uma coruja foi vista na Rua Petrolândia, por volta das 7h.
Um dos moradores da região, o pedreiro Gilmar Tomaz, conta que o animal estava com uma asa quebrada e, por isso, o levou para a garagem de sua casa. “É um animal grande. Acho que, com as asas abertas, chega a ter um metro de uma asa a outra”, contou.
Após abrigar a coruja, o pedreiro entrou em contato com alguns órgãos ambientais, como o Ibama, o Iema e a Polícia Militar Ambiental, porém, segundo ele, até o final da tarde ninguém havia ido ao local recolher o animal.
“Estou desde às 8h ligando para os órgãos, mas sempre falam que não é com ele, que tem que ligar para outro”, reclamou.
A assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) explicou que esse tipo de serviço não é de competência do órgão federal, já que existem órgãos estaduais aptos a realizar o recolhimento do animal.
Já a assessoria de comunicação do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informou que também não é competência do órgão fazer o recolhimento de animais silvestres.
Por sua vez, o Batalhão de Polícia Ambiental informou que animais silvestres de pequeno porte feridos são, a princípio, de responsabilidade das secretarias de meio ambiente dos municípios. Segundo a Polícia Ambiental, a corporação atua nos casos em que os animais proporcionam riscos à população.
A PM Ambiental disse ainda que o solicitante pode entregar a coruja ao Centro de Zoonoses de Vila Velha ou, se o animal não estiver ferido, é melhor deixa-lo voar e voltar para seu habitat. A Polícia Ambiental também orienta a população a não levar animais silvestres para casa.