O período prolongado de estiagem que vem afetando os estados de São Paulo, Minas Gerais e já assusta os cariocas, não oferece risco ao abastecimento de água para os capixabas.
Segundo o diretor da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), Fabio Ahnert, os valores de vazão dos rios estão mínimos, mas não oferece riscos para o abastecimento na Grande Vitória.
Porém, Fabio Ahnert ressalta que nos municípios de Montanha, Itaguaçu e Itarana o nível dos rios está baixo e foi necessária a intervenção da AGERH, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), comitês de bacia e Ministério Público para gerenciar os conflitos entre produtores rurais, sendo necessária a implantação de rodízios na captação de água dos rios.
“Neste municípios assim como em qualquer outro, em períodos de escassez a prioridade é o abastecimento humano”, informou o diretor. Por isso, nestas cidades o fornecimento de água à população está garantido.
No Espírito Santo a captação de água é feita diretamente nos rios, não existe um sistema de reservatório como o Cantareira – que é mais complexo – contudo, existe um sistema de reservação de água simples, por meio de barragens.
Por este motivo, o Governo pretende lançar ainda em novembro o edital para construção de mais sete barragens no Estado. Estas obras fazem parte do Programa de Segurança Hídrica e Uso Sustentável da Água, assim como o incentivo às práticas de reuso da água e captação de água das chuvas. “É necessário um esforço coletivo para reverter o quadro de degradação dos rios capixabas”, completou Fabio Ahnert.
Caixa d’água
A falta de água em São Paulo se agrava a cada dia e muda o comportamento dos paulistanos. Armazenar água em caixas d’água virou uma obrigação e uma empresa capixaba fabricante de caixas d’água constatou um aumento de 50% na demanda e trabalha para atender aos pedidos de São Paulo.