Assim como nós humanos, no inverno, os animais também estão mais propensos a adquirir doenças. Com isso, a procura por clínicas veterinárias aumentam. Como a transmissão de virose nos cães é mais rápida que nos gatos, eles são os primeiros a chegar nas clínicas.
Além das doenças respiratórias que são as mais comuns, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos as baixas temperaturas.
De acordo com a médica veterinária Camilla Matias, a gripe canina ou tosse dos canis, tem sintomas parecidos com os da gripe humana, como a falta de apetite, espirros tosse normalmente seca que pode evoluir para catarro.
A melhor forma de prevenção é a vacinação. Como a doença é transmitida pelo contato, a vacinação é ainda mais importante para quem tem mais de um animal. Fique alerta! Se o animal do vizinho estiver doente, o seu pode contrair a doença mesmo estando dentro de casa.
As infecções por vírus são mais brandas e normalmente não precisam de um tratamento específico. Porém, em alguns casos quando a infecção é causada por bactéria, principalmente a bordetella, o quadro é mais grave e pode evoluir para pneumonia se não tratado corretamente.
Já nos felinos, rinotraqueite, é mais comum em filhotes. Costumam ter secreção nasal e ocular, dificuldade de respirar, febre e desidratação.
Transmitida pelo contato entre animais
Prevenção: vacinação contra o herpesvírus, que é o vírus responsável pela doença. É importante também desinfetar o ambiente e os utensílios do gatinho doente.
Mas não se esqueça, os pets mais idosos sofrem com as temperaturas. A Doença mais comum é a osteoatrose ou simplesmente artrose, afeta muito a qualidade de vida do animal, já que a dor fica mais intensa.
Segundo Camilla, é importante lembrar que a artrose é uma doença crônica, ou seja, o animal não ficará curado completamente, e qualquer tipo de tratamento terá como finalidade controlar a dor, melhorando assim sua qualidade de vida. Os tratamentos podem ser baseados em medicamentos ou até mesmo em sessões de fisioterapia. Também fique ligado na hidratação do pet, já que sentindo menos calor, tende a ingerir menos água.