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Planeta gigante é descoberto e astrônomos dizem que ele contraria as teorias da astrofísica

Juan Morales, da Universidade Autônoma de Barcelona, e seus colegas avistaram o GJ 3512, por meio de uma técnica chamada método da velocidade radial

Foto: Divulgação

Astrônomos europeus fizeram uma descoberta que está mexendo com a sociedade científica mundial: um planeta gigante que “não deveria existir” segundo as teorias atuais. 

Similar a Júpiter, o planeta é “extraordinariamente grande” e seu tamanho em comparação à sua estrela-mãe contradiz conceitos amplamente difundidos sobre a formação de planetas.

Trata-se de uma estrela anã vermelha do tipo M – o mais comum em nossa galáxia – e está localizada a 284 trilhões de quilômetros de distância. A descoberta foi relatada na revista Science e desafia a ideia amplamente difundida de formação de planetas, conhecida como acreção.

Juan Carlos Morales, da Universidade Autônoma de Barcelona, e seus colegas avistaram o GJ 3512, por meio de uma técnica chamada método da velocidade radial. A descoberta despertou curiosidade por abrir o leque sobre as condições em que os planetas são formados. Com isso, é possível que haja mais planetas gigantes como esse do que se imaginava no universo.

Foto: Divulgação

“Em torno dessas estrelas só deve haver planetas do tamanho da Terra ou super-Terras um pouco mais massivas. A GJ 3512b, no entanto, é um planeta gigante com uma massa cerca da metade do tamanho de Júpiter e, portanto, pelo menos uma ordem de magnitude mais massiva que os planetas previstos pelos modelos teóricos para essa estrela tão pequena”.

Christoph Mordasini, professor da Universidade de Berna, na Suíça e um dos coautores do estudo.