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Pontos cegos nas lideranças: quais são as atitudes que motivam colaboradores e melhoram os resultados?

Muitos líderes podem não perceber que estão negligenciando ações e atitudes que interferem diretamente na motivação e resultado de seus times

Todos sabemos que carros e motos possuem pontos cegos ao olhar no retrovisor. Isso significa que o olhar não consegue abranger uma determinada área e a pessoa acaba não tendo uma visão completa daquilo que está ao seu redor. E também funciona assim nas interações humanas e na relação entre líderes e liderados. O ser humano simplesmente não consegue perceber seus pontos cegos e isso acaba sendo crucial quando se fala em resultado nas empresas. Empresas jogam fora parte de seus lucros por simplesmente negligenciar aspectos fundamentais na liderança. 

Um estudo da Dale Carnegie, empresa global de desenvolvimento de liderança e negócios, fundada em Nova York, e atuante também no Brasil, afirma que os líderes em todos os níveis possuem pontos cegos. “Isso quer dizer que, muitas vezes, eles não conseguem enxergar que estão perdendo muito com seu comportamento e, consequentemente, interferem diretamente nos resultados da empresa sem saber disso”, explicou o diretor franqueado da Dale Carnegie no Espírito Santo, Luciano Matiello. 

Foto: Divulgação

A pesquisa, respondida por mais de 3.300 colaboradores de 14 países, inclusive do Brasil, teve como objetivo identificar o que realmente motiva e inspira as pessoas a darem o seu melhor no trabalho e o estudo revelou que, para a maioria deles, os líderes não estavam sendo capazes de motivá-los e engajá-los.  

Os participantes da pesquisa afirmaram que raramente recebem reconhecimento e feedback imparciais sem carga emocional de seus gestores. Falta alinhamento de ideias e real habilidade em comunicar o que realmente importa. “Na correria do dia a dia, em meio a prazos e cronogramas para cumprir, os líderes se esquecem de ver as pessoas como seres humanos, se distanciam, cobram resultados de forma medíocre e isso afeta o rendimento de todos, por conseguinte, os resultados da empresa”, explicou o diretor. 

Outro ponto citado pelos colaboradores foi a capacidade de quem exerce um cargo de liderança em assumir seus próprios erros. “Mais de 80% dos entrevistados disseram que é importante um líder admitir quando está errado, porque isso gera conexão, demostra humildade e inspira a fazer o seu melhor trabalho”, afirmou Luciano. 

Muito tem se falado sobre “vestir a camisa da empresa”, ou seja, assumir seus valores, sua missão e fazer a diferença. Mas isso só pode acontecer se os líderes ouvirem, respeitarem e valorizarem a opinião de quem faz parte de sua equipe. “No estudo, as pessoas afirmaram que ser verdadeiramente ouvido e ter a opinião respeitada pelo líder são vitais para se sentirem motivados e contribuírem com soluções verdadeiras sem medo de punição”, ressaltou o diretor.

Foto: Divulgação

A pesquisa elaborada pela Dale Carnegie também mostrou que os funcionários querem gestores, diretores e lideranças que sejam confiáveis, pois confiança é uma via de mão dupla. “Os líderes precisam ser verdadeiramente honestos, transparentes consigo mesmos e com os outros, e isso é um desafio por causa da cultura de superioridade hierárquica que ainda vivemos. Eles deveriam evitar se comportar de forma contrária aos princípios e valores da própria empresa. A grande maioria das organizações tem em cargos de liderança pessoas que não se importam em desenvolver constantemente seus times nos âmbitos técnico e emocional e raramente se importam com o crescimento pessoal do indivíduo”, finalizou o franqueado da empresa no Espírito Santo. 

Desenvolvimento de novas competências 

Além de prezar pela motivação real de seus colaboradores, um líder de nível 5 precisa manter-se em crescente aperfeiçoamento comportamental e emocional e atualizar-se sobre o mundo dos negócios, principalmente por causa da nova geração de jovens que já está no mercado de trabalho. Por isso, é fundamental participar constantemente de programas de expansão a fim de se aperfeiçoar e acompanhar a mudança drástica na cultura comportamental que está acontecendo atualmente.

Foto: Divulgação

A Dale Carnegie atua no Espírito Santo há cinco anos e está com turmas abertas em Vitória, Vila Velha e Linhares. Existe uma gama de programas comportamentais e de ampliação de consciência, tanto individuais como in-company, nas áreas de Liderança, Comunicação, Vendas, Gestão e outras, que impactam diretamente no empreendedorismo individual e no resultado das equipes e das empresas.

Mais informações

www.dalecarnegie.com 

www.portaldalecarnegie.com.

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