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Possibilidade de ciclone no ES não está descartada. Entenda o que pode provocar o fenômeno!

Mesmo que não se concretize o ciclone, regiões capixabas poderão sentir ventos moderados a fortes e pancadas de chuva também moderadas a fortes

Foto: Climatempo

A formação de um ciclone na costa tropical do Espírito Santo durante o fim de semana, não está descartada. De acordo com o Instituto Climatempo, um sistema de baixa pressão atmosférica se organiza sobre o mar neste sábado (23), entre o litoral do Espírito Santo e do sul da Bahia, intensificando-se cada vez sobre o mar até a segunda-feira (25). 

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O Instituto afirma também que a evolução do sistema está sendo monitorada, já que existe uma possibilidade de que ganhe força suficiente para gerar um ciclone tropical. A intensificação do sistema de baixa pressão atmosférica significa que a pressão atmosférica no seu centro fica cada vez mais baixa. Assim, quanto mais baixa a pressão do ar, mais intenso são os ventos e mais nuvens carregadas se formam.

Qual o efeito no Espírito Santo?
O Climatempo esclarece que a a maior instabilidade, as áreas de chuva mais forte e os ventos mais fortes, vão ficar sobre o mar. Mas, independente da intensificação, a circulação de ventos em diversos níveis da atmosfera vai forçar a concentração de umidade e calor sobre o norte e leste de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo neste fim de semana. Por isso, nuvens carregadas já atuam nestas áreas e vão continuar atuando nos próximos dias. Há risco de raios e de chuva forte.

Por causa da proximidade da baixa pressão atmosférica com o litoral do Espírito Santo e do sul da Bahia, mesmo que não se concretize o ciclone, algumas regiões capixabas e do sul baiano poderão sentir ventos moderados a fortes e pancadas de chuva isoladas também moderadas a fortes. As rajadas mais intensas devem ocorrer sobre o oceano e o mar tende a ficar muito agitado, perigoso para a navegação.

O limite entre 63 km/h e 116 km/h é mantido para regiões oceânicas, caso se forme o ciclone tropical. Mas no continente, as rajadas mais intensas podem ser de 60 km/h a 80 km/h.

As simulações atmosféricas indicam que a baixa pressão se desloca para o alto-mar e não para o continente. O maior risco da chuva e do vento forte deste sistema é para a navegação. Os navegantes devem evitar sair para o mar pelo menos até terça-feira. Fique atento aos avisos da Marinha do Brasil.