Uma das medidas propostas pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) para quando as aulas retornarem será uma uma avaliação diagnóstica de cada aluno, para verificar o quanto foi perdido, e assim, tentar minimizar os prejuízos. Apesar de não haver uma data para retorno às atividades, a Sedu está analisando e discutindo como será esse retorno.
As unidades escolares estão fechadas desde o dia 23 de março, devido à pandemia do novo coronavírus, e o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, lembra que ainda não há uma data para retorno às atividades.
“Já ouvimos falar sobre junho, julho, agosto e setembro. Não há uma data, mas qualquer um deles, é muito tempo. E precisamos de tempo para que as retomar às aulas também. Na volta, precisamos fazer uma avaliação diagnóstica e saber quanto cada aluno perdeu, pois alguns se dedicam muito e outros não nesta fase, há os que têm dificuldade. Com a avaliação diagnóstica teremos como mapear cada aluno e cada escola. E, a partir disso, traçar ações para minimizar o prejuízo”, disse o secretário, durante uma live no Instagram da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). Durante a live, ele conversou com uma estudante do terceiro ano do Ensino Médio da rede estadual, que representava todos os alunos.
Ainda sobre o retorno, Vitor de Angelo, disse que será uma fase gradativa. “A volta não será em um determinado ponto, mas vamos precisar recomeçar, talvez em rodízio, preservando as questões de saúde. A volta é mais complexa do que simplesmente voltar à normalidade de fevereiro de 2020, mas sim ao ‘novo normal’ que estamos nos adaptando”.
O secretário lembrou, também, que as atividades realizadas neste momento, como as videoaulas, não estão sendo consideradas como ano letivo, pois nem todos os alunos podem acompanhá-las. “Assim não podemos pensar em provas e notas. Mas, nada impede que o professor aplique testes para testar o conhecimento, quando as aulas retornarem.
PROFESSORES
Durante a live, o secretário acrescentou que os professores de rede estadual de ensino têm a liberdade de acrescentar conteúdos ao material disponibilizado para o estudo durante a pandemia do novo coronavírus. Ele explicou que os educadores conhecem melhor do que ninguém a realidade de seus estudantes.
“O professor está livre para usar outras ferramentas e outros recursos para ajudar seus alunos neste momento, desde que apresente o material para a direção da escola e ele seja aprovado pela mesma. Isso irá acrescentar ao que os estudantes estão acompanhando nas videoaulas”, disse.
De acordo com o secretário, o conteúdo da televisão é um produto adquirido através de uma parceria com a Secretaria de Educação do Amazonas, que cedeu o material gratuitamente. “Apesar do currículo comum, cada um tem as suas particularidades. Por isso, algumas matérias podem apresentar algumas diferenças. Por isso, cada educador pode ajudar seus estudantes da melhor forma possível, de acordo com a realidade do Espírito Santo”.