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Preocupação com a gripe aumenta após registro de morte por H2N3 no Estado

Campanha de imunização realizada até maio vacinou 81% do público alvo. Reabastecimento de vacinas na rede pública deve acontecer apenas no ano que vem

Foto: Divulgação

A gripe H2N3, que no último dia 1º de agosto matou um homem em Vitória, é uma doença causada por uma variação do vírus Influenza, cuja prevenção principal é a vacinação anual.

Mas, com o fim da campanha de imunização contra o vírus da gripe, no dia 21 de maio deste ano, os estoques de vacinas contra o Influenza acabaram em alguns postos de saúde da Grande Vitória.

Como o Estado atingiu a meta imunizando 81,4% do público alvo, a vacina não é disponibilizada em todos os postos de saúde, mas pode ser encontrada na rede particular, onde custa em média 90 reais. Mais de 668 mil pessoas, entre crianças de seis meses a cinco anos, idosos, trabalhadores da saúde, indígenas, gestantes, mulheres que deram a luz há menos de 45 dias, portadores de doenças crônicas não-transmissíveis, detentos e funcionários do sistema prisional, foram imunizados. 

Porém, algumas prefeituras já informaram que a vacinação ainda pode ser feita nas unidades de saúde. Em Vitória, o estoque remanescente de vacinas já está sendo disponibilizado. Em Vila Velha, os moradores também podem ser vacinados em qualquer unidade de saúde, das 7 às 16 horas. 

Segundo a infectologista Euzanete Coser quem tomou a vacina está imunizado somente por um ano e por isso sempre precisa renovar a dose. A especialista alerta que também é importante ficar atento aos sintomas, que são diferentes de um simples resfriado.

Confira as principais diferenças: